Apenas 15% dos portugueses utilizam a totalidade do subsídio de férias para as suas férias. Já entre os que não utilizam a totalidade do subsídio com as férias cerca de 28% reserva o dinheiro para poupanças e 19% reserva o dinheiro para despesas de regresso às aulas. As conclusões são do mais recente estudo do Observador Cetelem, que indica que 13% dos inquiridos recorrem ao subsídio de férias para a compra de vestuário (14%) e para o pagamento de impostos (13%).
“Se pensarmos nos custos associados ao regresso às aulas, nomeadamente a compra de livros, material escolar e vestuário, faz todo o sentido que quem tem filhos guarde parte do seu subsídio de férias para enfrentar estas despesas, que podem realmente fazer diferença no orçamento familiar. Para muitos portugueses, o subsídio de férias é também uma forma de fortalecer as suas poupanças”, refere Diogo Lopes Pereira, diretor de Marketing do Cetelem.
O estudo revela ainda que existem também portugueses que utilizam o resto do seu subsídio de férias para despesas do dia-a-dia (5%); amortização de créditos (5%); obras (4%) e compra de eletrodomésticos e imobiliário (1% para ambos os casos).
Quem viaja para o estrangeiro tem mais tendência para gastar a totalidade do subsídio de férias (44%), comparativamente com 26% dos que o gastam na totalidade fazendo férias em Portugal. A maioria dos que preferem férias em território nacional (40%) gasta uma parte significativa do subsídio, embora não a totalidade, indica o estudo.