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Economia

Portugueses acreditam que haverá subida nos rendimentos nos próximos meses

pessoas a passar à frente de uma loja

Confiantes de que haverá um crescimento na economia do país nos próximos meses, os portugueses acreditam que haverá uma ligeira subida nos seus rendimentos nos próximos meses. A conclusão é do mais recente estudo ‘Clima do Consumidor Europeu’ da GfK, que indica que o indicador de expetativas de rendimento continuou a posicionar-se nos 20 pontos em março, apesar de uma queda de 4,4 pontos face a dezembro de 2015.

Ainda assim, como indicam os dados da GfK, em janeiro este indicador atingiu os 25,2 pontos, “o nível mais elevado desde outubro de 1995”, quando se haviam registado 26,3 pontos.

De acordo com o estudo, “as expetativas económicas desceram 7 pontos no primeiro trimestre do ano, colocando o indicador nos 16,5 pontos em março. Este número é semelhante ao registado em igual período do ano passado, em que o indicador se posicionou nos 15,8 pontos. Este facto deve-se em parte ao facto de que devido às más condições económicas persistentes e à elevada taxa de desemprego, os cidadãos continuam a não se sentirem em posição para fazerem grandes compras ou gastarem grandes quantias de dinheiro.”

A propensão para comprar, por sua vez, registou menos 24,4 pontos em março, ainda assim uma subida de 6 pontos face a dezembro de 2015. Segundo a GfK, “o baixo nível atingido por este indicador ilustra até que ponto as pessoas ainda estão longe de conseguirem aumentar as suas despesas o suficiente para beneficiar a economia doméstica.”

Para além disso, de acordo com o estudo, os vários problemas que se têm registado ao nível da política internacional têm provocado “uma incerteza considerável junto dos consumidores europeus”, especialmente neste primeiro trimestre deste ano.

“Em particular, as expectativas económicas diminuíram significativamente desde dezembro em praticamente todos os países considerados. Na Grécia, por exemplo, reverteram para o nível registado durante os períodos mais difíceis da crise da dívida. Além disso, a queda das expectativas económicas afetou as expectativas de rendimentos das pessoas, que sofreram também perdas muito significativas na maioria dos países. O clima do consumidor GfK para a UE 28 desceu também consideravelmente durante o primeiro trimestre, de 12,2 pontos em dezembro para 9 pontos em março”, conclui o estudo.

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