Os principais destinos de comércio de rua em Lisboa são, de acordo com a consultora, Avenida da Liberdade, Rua Castilho, Chiado, Baixa e Príncipe Real. “Basta passear por Lisboa para descobrir as diferenças em relação a alguns anos atrás. Novas marcas, novos conceitos, lojas renovadas, restaurantes e muitas esplanadas são a face mais visível de uma cidade em transformação”, explica Patrícia Araújo, Head of Retail da JLL Portugal.
“E não são apenas as marcas internacionais que escolhem a ruas de Lisboa para abrir lojas, são também vários os exemplos de empreendedorismo português, com conceitos inovadores, bem posicionados, design atrativo, marketing diferenciador e que apostam muito na criação nacional”, acrescenta.
De acordo com a JLL, o comércio de rua assume-se cada vez mais como uma localização estratégica e um canal de expansão para operadores nacionais e internacionais e Lisboa encontra-se atualmente em 19º lugar na lista de cidades europeias com maior presença de marcas internacionais, à frente de outras capitais como Dublin, Bruxelas ou Budapeste. Já no segmento de luxo, a capital portuguesa é 22ª cidade europeia com mais marcas de luxo.
Do total das 66 lojas inauguradas em 2013 e 2014 em Lisboa, 31,8% (21 unidades) localizam-se na Avenida da Liberdade. Quase como extensão da Avenida da Liberdade, a Rua Castilho, por seu turno, tem vindo a posicionar-se no segmento premium, especialmente junto do público feminino. Em 2013 e 2014, foram cinco as novas lojas a nascer nesta rua.
Segundo a consultora, o Chiado é outra zona comercial consolidada, sendo o destino de compras mais “trendy”, “fashion” e “cosmopolita” da capital. Esta zona, que foi a primeira a apostar na revitalização do comércio de rua, lidera em 2013 e 2014 as aberturas, recebendo 22 lojas (33,3% do total).A Baixa, por sua vez, tem vindo a ganhar vida aos poucos e aposta num target mass market com forte vocação turística. Esta área registou o mesmo ritmo de inaugurações que a Rua Castilho ao longo do ano passado e deste ano, com cinco insígnias a abrir aqui portas.
Por fim, o Príncipe Real é hoje um cluster comercial que se distingue pela inovação e pela diferença, quer em termos de espaços quer em termos de conceitos. Nos últimos dois anos abriram nesta zona 11 novas lojas, além da Embaixada e do Entre Tanto, espaços partilhados integrados quer por comércio quer por outras iniciativas de empreendedorismo.