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o retalhista

“Stay Hungry, Stay Folish”

Os tempos estão estranhos. O planeta já passou por momentos mais felizes e isso nota-se no nosso dia-a-dia. Não, não me estou a queixar, sobretudo quando em Portugal vivemos um boom de felicidade só comparado com os dias de abertura da Expo 98…já lá vão quase 20 anos. Até à Madonna vive cá.

Mas recentemente veio a público notícias de que marcas de vários setores ou retiram o género das etiquetas ou preferem ser neutros religiosamente. E isso é estranho…tal como o mundo em que vivemos atualmente.

 

Meus “amigos”, neutros só mesmos os suíços e mesmo isso tem dias. Numa altura em que as marcas querem ser pessoas, essas “pessoas” não podem ser inócuas. As pessoas têm personalidade, identidade, têm história, interagem connosco. Não há problema se é menino ou menina (e trocar de género quando quiser). O politicamente correto pode levar-nos para caminhos estranhos. Era bom que as marcas não os caminhassem. O resultado pode ser o contrário do esperado.

Mudando de assunto, o iPhone X (de dez) foi o assunto mais falado na semana. Para o mal e para o bem, a Apple voltou às luzes da ribalta. Mas tudo bem diferente do que era na época de Steve Jobs. Não acham? Será porque o seu líder é um “sensaborão” e as pessoas/consumidores ainda esperam emoções numa marca que sempre o prometeu? Por muitas cores que se coloquem nos ecrãs dos iPhones, há uns anos a esta parte o cinzentismo reina por Cupertino (e não somos os únicos a pensar assim). Que saudades dos tempos do “Stay Hungry, Stay Folish”…

 

Pode ser que esta história de uma loja de Nova Iorque vos inspire. Às vezes manter as mesmas características ao longo do tempo é a maior mudança. Isto quando o produto é novo, claro.

E para ficarmos com um sorriso na cara, vejam estes gráficos do ilustrador Noma Bar. Ou então este “exercício” quando se fala  tanto da autonomia automóvel. Bom fim-de-semana

 

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