Por estes dias, e até à próxima quinta-feira, como já devem saber, é a loucura entre os pavilhões da FIL e e o Meo Arena. Sim, os dias tão esperados do Web Summit chegaram. Estamos a viver essa realidade que ouvimos e lemos nos últimos meses até à exaustão.
Mas se na noite inaugural durante a apresentação inicial do evento a ligação Wi-Fi falhou (um pesadelo num evento de tecnologia!), se muita gente ficou de fora da Arena e só pôde seguir o evento em ecrãs gigantes no exterior ao frio, já se falou até demais. Também sobre os benefícios que o evento está a trazer para o turismo e retalho de Lisboa já muitos caracteres foram escritos.
O que ainda, e sublinho ainda, não vi foi uma ideia concreta do que vai ficar na mentalidade dos empresários portugueses que visitam e irão visitar o Web Summit nestes dias.
Será um shift na simplificação de processos? Será que sairão da zona oriental de Lisboa com uma ideia concreta da forma desbragada como as startups funcionam? Será que irão aplicar nas suas empresas algo que aqui aprenderam quando o evento terminar? Ou voltará tudo à realidade e o Web Summit foi uma coisa de estrangeiros para estrangeiros. Uma coisa de “criativos”. Dos outros que têm sempre mais tempo e mais dinheiro que nós.
Era bom que não! Era bom que cada um dos empresários ou líder de empresas que visitasse o evento pudesse receber novas ideias e aplicar aquelas que mais se adaptam à realidade das suas companhias.
Nestes dias, que apesar uma temperatura mais fria, nos tornamos, realmente, na Califórnia das startups da Europa, era importante que fosse um ponto de partida para o tecido empresarial português. Não que tudo esteja mal, mas para que tudo fosse mais fácil, mas desempoeirado, mais concreto e direto, e menos burocrático. Vocês sabem do que estou a falar! Não custa nada. Estão a fazer uma festa importante no nosso quintal, vamos aproveitar ao máximo e recolher todos os bons exemplos. E divertirmo-nos a fazer negócios.
Bom Web Summit 2016!