Este ano, os portugueses planeiam gastar cerca de 388 de euros durante o período de Natal, com os presentes a ocupar a maior fatia do orçamento (61%), segundo os dados do Observador Cetelem Natal 2019.
O valor dos gastos apresenta uma subida de 6 euros face aos 382 euros registados no ano anterior. Prevê-se que cerca de 61% desse valor seja gasto em presentes, indicando um aumento considerável em relação a 2018 (49%). Para esta categoria de gastos, estipula-se um orçamento médio de 234 de euros, que no ano anterior se cifrou nos 188 de euros.
Em segundo lugar estão as mercearias para preparar a mesa de Natal e a consoada. É a segunda maior despesa que, em 2018, representou 47% do total do orçamento dos portugueses para esta época e, agora, em 2019, representa cerca de 36% do orçamento.
Na prática isto significa que, para esta categoria, os portugueses têm um valor estipulado de 141 de euros, menos 40 que no ano passado.
As decorações de Natal são a categoria em que os portugueses menos tencionam gastar, sendo que apenas 3% pretende adquirir decorações da época. Os valores mais elevados, nesta categoria, serão gastos pelas faixas etárias entre os 35 e os 54 anos, enquanto os valores mais baixos são os indicados entre os consumidores com 18 e 24 e entre os 55 e os 65 anos.
No que respeita às prendas dos mais novos, os inquiridos tencionam gastar em média 115 euros, em 2019, menos 10 euros do que o valor registado em 2018.
Gastos por região
Prevê-se que seja na região Sul que o valor médio será mais elevado, cerca de 424 euros, dos quais 58% será gasto nas prendas, 39% em mercearias e 3% em decorações. De seguida, os inquiridos da Grande Lisboa, pretendem gastar 377 euros (68% em prendas, 29% em mercearias e 3% em decorações).
Já no Grande Porto os gastos médios rondam os 381 euros (57% em prendas, 39% em mercearias e 4% em decorações).
Na região Norte do país os gastos médios rondam os 391 euros (58% em prendas, 38% em mercearias e 4% em decorações).
Já a região Centro será onde menos se deverá gastar, cerca de 359 euros, sendo que a maior fatia dos gastos (60%) será em prendas, 38% em mercearias e 2% em decorações.