A Mango anunciou ter sido vítima de um ciberataque perpetrado pelos hackers através de uma entidade externa que prestava serviços na área de marketing. Segundo o explicado, a marca registou um acesso não autorizado, sendo que alguns dados dos consumidores foram acedidos.
De acordo com o explicado, as informações roubadas são ‘limitadas’, sendo que, ao que tudo indica, terão sido acedidos dados de contacto, mas não de pagamentos, identidade ou documentação pessoal.
Segundo o veiculado, a Mango alterou os clientes sobre a violação de dados e notificou também as Autoridades de Proteção de Dados, reiterando aos clientes que o acesso por parte dos hackers “se limita aos dados pessoais de contacto utilizados em campanhas de marketing: exclusivamente nome (nenhum sobrenome foi visto comprometido), país, código postal, endereço de e-mail e número de telefone”.
A Mango também aconselhou os clientes a, preventivamente, prestarem atenção a quaisquer “comunicações suspeitas” ou solicitações de ações incomuns por e-mail e telefone.
Relembre-se que este é mais um episódio de ciberataque, num momento em que estes movimentos por parte dos hackers têm aumentado exponencialmente. Para se ter uma ideia, em setembro de 2024, a Tendam tinha sido a última grande empresa espanhola a ser afetada, com os hackers a ficarem com 720GB de informação e a pedirem um resgate de 800 mil euros para não divulgação dos dados.
Marks & Spencer, Harrod’s, Tendam, El Corte Inglés, Louis Vuitton e Kering, entre outras, também foram vítimas de crimes cibernéticos recentemente.
