Quem desenvolveu o projeto Grão Torrado?
O projeto foi desenvolvido pela empresa Ritual Completo, detentora da marca “Grão Torrado”. Atualmente, a empresa conta com parcerias de peso, nomeadamente com a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e com o Turismo de Portugal. Refira-se, ainda, que a Grão Torrado estabeleceu parcerias com diversas empresas tendo em conta o know-how de cada uma delas em áreas estratégias.
Relativamente ao desenvolvimento do conceito, a equipa da “Grão Torrado” trabalhou um ano na criação do negócio, sendo que esse trabalho incluiu viagens a países como França, Alemanha e Inglaterra. O grande objetivo dessas viagens prendeu-se com a necessidade de perceber o que de diferente se faz a nível europeu. Em Portugal, a “Grão Torrado” assume-se como um conceito verdadeiramente novo e diferenciador, na medida em que não cria de raiz, mas adapta, recupera e dinamiza. A recuperação assenta no que já existe nos estabelecimentos, procurando – através da inovação, de uma nova imagem e da formação – dar uma nova vida ao clássico café português.
O investimento é feito exclusivamente pelas marcas aderentes ou há algum tipo de parceria? Como funciona?
Ao aderirem à cadeia “Grão Torrado”, os proprietários pagam um valor de 3500 euros mais IVA, que inclui a melhoria da imagem física dos espaços, ou seja, no que respeita a obras e equipamentos. Com esse valor, a “Grão Torrado” garante uma reabilitação do espaço a nível interior e exterior, aposta na formação, define uma estratégia de marketing e cria produtos e ementas exclusivos. Além disso, a “Grão Torrado” aposta na criação de vários espaços dentro do estabelecimento – área de lazer, etc. – e na instalação de uma televisão corporativa. Todas essas novidades estão incluídas num pacote global que pretende responder às mais diversas necessidades dos clientes.
De que forma pretendem angariar clientes e revitalizar os cafés tradicionais?
A “Grão Torrado” conta com uma equipa que tem como missão angariar potenciais clientes de norte a sul do país. Apesar de nesta primeira fase a maioria dos cafés negociados se situarem na zona norte, prevê-se uma intervenção mais forte no centro e sul do país no prazo de oito meses.
Procuramos um crescimento significativo das vendas, através da conquista de novos clientes e do aumento do talão médio.
Para além da renovação e reestruturação do negócio, que ganhos têm as unidades de restauração em pertencer à cadeia Grão Torrado?
Ao pertencer à cadeia “Grão Torrado”, os estabelecimentos têm a garantia de proteção de uma marca que cuida dos interesses de cada um dos clientes, pensando e delineando estratégias adequadas para cada caso. Mais do que isso, as unidades de restauração têm acesso a novas opções ao nível da oferta. A comida social – desenhada por chefs profissionais e que se assume como a solução ideal para o atual contexto económico – é uma das principais vantagens. Por fim, e porque o volume de vendas é um dos fatores cruciais de qualquer negócio, o objetivo de um aumento de 20% das vendas em apenas seis meses é um fator diferenciador.