Os portugueses estão a encarar o Natal com uma postura mais planeada, consciente e emocional. É a conclusão de um estudo da Odisseias, que juntou de mais de 300 clientes, e avançou que a maioria inicia as compras em novembro, mantém o número de presentes em relação a 2024 e dá prioridade a experiências que criem memórias duradouras.
De acordo com o inquérito, 35% dos consumidores começam as compras de Natal já em novembro, enquanto 22% aproveitam as promoções da Black Friday para adiantar presentes. Apenas 1% admitiu deixar tudo para a última hora. Os dados apontam para uma tendência crescente de planeamento, em que o impulso dá lugar à antecipação e à busca de conveniência.
Segundo a análise, o orçamento dos portugueses para o Natal reflete um equilíbrio entre contenção e generosidade. Quase 60% dos inquiridos planeiam gastar entre 100 e 300 euros em presentes, e 70% afirmam que vão oferecer o mesmo número de prendas que no ano passado. Já um em cada dez pretende aumentar o volume de ofertas, mostrando que o espírito natalício permanece vivo, mesmo num cenário de maior prudência financeira.
As mulheres continuam a ser as principais protagonistas do Natal, representando cerca de 80% dos inquiridos, sobretudo entre os 35 e 54 anos, faixas etárias que, tradicionalmente, assumem a organização das listas, dos orçamentos e das surpresas familiares.
Na hora de escolher onde comprar, os portugueses mostram-se divididos entre o atendimento personalizado das lojas físicas (43%) e a conveniência dos sites de marcas (40%). Apesar da crescente consolidação do comércio digital, o contacto direto com os produtos e a dimensão emocional das compras presenciais continuam a ter um papel relevante.
Para a Odisseias, estes resultados confirmam uma tendência em expansão nos últimos anos: a preferência por oferecer emoções em vez de objetos.
“Os portugueses continuam a escolher a Odisseias para celebrar momentos especiais. Este inquérito mostra que a experiência tem mais valor do que o bem material, e que o Natal é, acima de tudo, sobre viver e partilhar”, referiu Filipa Filipe, diretora de marketing da Odisseias.

iStock
