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CCP critica promoção do Pingo Doce

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A Confederação de Comércio e Serviços de Portugal (CCP) critica a promoção levada a cabo pelo Pingo Doce no dia 1 de maio indicado que tal ação só poderá ter sido feito “com prejuízo para os fornecedores ou através de concorrência desleal”.

O comunicado da CCP indica que “face ao que hoje são as margens de comercialização da esmagadora maioria dos bens alimentares, uma campanha deste tipo só pode apenas pode obedecer a duas situações. Ou os fornecedores da referida cadeia suportaram uma parte significativa da promoção, ou estão a ser violadas as disposições legais existentes, nomeadamente, no que se refere à designada venda com prejuízo que conduz a uma situação de concorrência desleal”.

A  CCP  sublinha que  esta situação é uma consequência  da  “política  de desregulamentação a que se assistiu nos últimos anos”, e que  conduziu  a  um  excesso  de  concentração  do  retalho  alimentar  “num número reduzido de grupos económicos, favorecendo assim práticas de  abuso  de  posição  dominante  em  relação  à  indústria  e  à agricultura, e concorrência desleal na área do comércio, em particular em relação às PME do sector”.

 

De acordo com a CPP compete às entidades fiscalizadoras e reguladoras, designadamente à ASAE, em termos de inspeção e à Autoridade da Concorrência dar sequência ao processo se para tal houver lugar.

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