Segundo avançam meios de comunicação nacionais e internacionais, a Casa, retalhista de produtos para o lar e decoração, declarou falência e vai encerrar todas as suas lojas em Portugal.
O processo de insolvência foi entregue na Bélgica, onde a empresa tem sede. Em comunicado, a gestão explicou que tentou manter a operação ativa, mas não conseguiu atrair investidores ou compradores interessados em continuar o negócio. “Foram procuradas soluções até ao último minuto, mas nenhum financiador externo ou parceiro estratégico quis comprometer-se”, declarou à imprensa belga.
O pedido de proteção contra credores deu entrada no Tribunal Empresarial de Turnhout, na Bélgica, em outubro do ano passado, mas serviu apenas para adiar o encerramento que agora se concretiza.
Segundo a empresa, os efeitos da pandemia afetaram gravemente o negócio e a recuperação nunca foi possível, sobretudo devido à forte concorrência de players como IKEA, Homa e plataformas online como a Temu, que ganharam quota de mercado também em Portugal.
Com o fecho, a Casa encerra as 13 lojas que operava no país, deixando para trás 98 trabalhadores e dívidas a 110 credores, de acordo com o Jornal de Negócios. O stock disponível vai ser agora leiloado, para que a marca consiga pagar algumas das suas dívidas.
Por fim, segundo o Jornal Económico, no Luxemburgo o grupo continuará a operar, mantendo pontos de venda em localidades como Strassen, Esch-sur-Alzette, Bettembourg, Foetz, Pommerloch, Huldange, Mersch e Sandweiler. “Essas lojas permanecerão abertas”, confirmou a empresa
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