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Produção

“RTD? A curiosidade e o desejo de experimentar sabores novos são motores importantes para atrair consumidores”

D.R.

Com o mercado das bebidas ready-to-drink (RTD) a crescer em ritmo acelerado, a Pernod Ricard Portugal está a reforçar a sua aposta neste segmento com inovação, conveniência e propostas alinhadas com o estilo de vida das novas gerações. Ricardo André, Group Brand Manager da empresa, revela como cocktails prontos a beber como o Malibu Piñacolada e o Absolut Raspberry Lemonade têm conquistado os consumidores e o que está também a mudar num mercado que tem andado… agitado.

Ricardo André, Group Brand Manager da Pernod Ricard

Com o crescimento do mercado ready-to-drink, como é que a sua empresa tem apostado neste segmento? Quais são os produtos que têm maior sucesso?

 

A categoria de RTD’s tem crescido bastante, e acreditamos que ainda existe uma grande margem para evolução. Nesse sentido, temos vindo a ajustar o portfólio com propostas que acreditamos estar alinhadas com as preferências dos consumidores. No verão passado, lançámos dois SKUs e, este ano, vamos lançar mais três novidades que nos parecem muito promissoras. Entre os produtos com melhor desempenho destacam-se o Malibu Piñacolada e o Absolut Raspberry Lemonade, que refletem bem a procura por cocktails prontos a beber.

Quais foram as principais mudanças nas preferências dos consumidores que tem observado nos últimos anos, especialmente no que diz respeito a bebidas prontas para consumir?

 

O que os consumidores procuram, em primeiro lugar, é conveniência — algo fácil, prático e pronto a consumir. Mas, além disso, valorizam também a possibilidade de experimentar sabores novos e refrescantes. Neste contexto, temos notado uma preferência crescente por cocktails RTD em detrimento dos long drinks mais tradicionais (como Gin tónico ou Whisky Cola), o que se confirma pelas referências que registam melhor desempenho no nosso portfólio.

Como a conveniência e o estilo de vida das novas gerações estão a moldar a vossa oferta de produtos? Há alguma tendência ou produto que esteja a ganhar especial destaque?

 

O estilo de vida das novas gerações, mais informal e dinâmico, tem um impacto direto naquilo que procuram no momento de consumo. Valorizam muito a praticidade e a facilidade de transporte e consumo. Dentro deste contexto, os RTD’s com sabores apelativos e uma graduação alcoólica mais baixa, como o Malibu Piñacolada, têm-se destacado pela forma como respondem bem a estas expectativas.

Há alguma aposta em produtos saudáveis ou com menos açúcar, ou mesmo com propriedades funcionais, como é o caso de bebidas com adição de proteínas ou suplementos?

 

Estamos atentos a estas tendências, mas no segmento de cocktails RTD, o foco continua a ser o sabor e a conveniência. Ainda assim, a menor graduação alcoólica já representa, por si só, uma resposta à procura por alternativas mais leves.

Que impacto teve a pandemia na aceleração deste mercado? Houve uma mudança significativa nos comportamentos dos consumidores que beneficiou as bebidas ready-to-drink?

A pandemia acelerou a procura por soluções práticas e de consumo em casa. Os RTD’s encaixam perfeitamente neste contexto, oferecendo conveniência e variedade de sabores sem comprometer a simplicidade. Nem toda a gente consegue fazer cocktails em casa — alguns são mais difíceis de preparar. Os RTD’s surgem como uma solução para isso. Por exemplo, com o Havana Tropical Mojito, o consumidor tem uma opção acessível para beber um excelente mojito, de forma rápida e prática.

A evolução do mercado tem sido muito rápida. Quais são os próximos passos dentro deste segmento? Esperam ver um crescimento contínuo ou há sinais de estabilização do mercado?

Esta é ainda uma categoria muito recente em Portugal e, apesar do crescimento registado, acreditamos que há bastante espaço para evoluir, sobretudo com a entrada de novos produtos. O nosso foco é liderar essa dinâmica de inovação. Este verão, lançaremos três novos RTD’s que são cocktails originais e bastante refrescantes, para reforçar o nosso posicionamento, e impulsionar ainda mais a categoria.

A categoria de bebidas ready-to-drink está a expandir-se para além dos mercados tradicionais. Como os produtores estão a adaptar as suas ofertas a diferentes mercados e culturas?

Cada mercado tem dinâmicas muito próprias, e isso reflete-se nas preferências de consumo. Em Portugal, por exemplo, os cocktails têm tido melhor aceitação, enquanto noutros países os long drinks prontos a beber continuam a liderar. A Pernod Ricard está atenta aos interesses dos consumidores em cada mercado e ajusta o seu portefólio de acordo com essas preferências.

Qual o papel da inovação e do marketing na promoção deste tipo de bebidas? Como as marcas estão a utilizar novas estratégias para atrair consumidores, especialmente os mais jovens?

A inovação é essencial nesta categoria. A curiosidade e o desejo de experimentar sabores novos são motores importantes para atrair e manter consumidores. Por isso, o lançamento contínuo de novas propostas é vital para manter a relevância e despertar o interesse dos consumidores.

 

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