A Aliança Portuguesa de Blockchain anunciou a chegada à última fase dos desafios promovidos pela Fidelidade (na área dos seguros) e pela REN (energia). Os resultados serão apresentados ao júri no final do corrente mês.
De acordo com Rui Serapicos, presidente da Direção da Aliança Portuguesa de Blockchain, na corrente fase “estamos a assistir ao desenvolvimento práticos das soluções, o que reforça o potencial de colocação no mercado”.
O Blockchain Fidelidade Insurance Challenge teve como base dois desafios na área dos seguros. O desafio relacionado com seguros para eventos desportivos (one-time insurance) foi o que atraiu o interesse das equipas participantes que agora terão oportunidade de demonstrar os seus protótipos de solução perante o júri de seleção, que será composto por executivos da Fidelidade e por um representante da Aliança Portuguesa de Blockchain.
Este desafio tem por base a crescente oferta e acessibilidade a eventos desportivos, acompanhada de uma motivação generalizada pela sua prática pela população em geral, criando-se assim uma oportunidade relevante para um posicionamento inovador por parte das seguradoras, disponíveis a cobrir os riscos de acidentes dos participantes.
Outros “challenges” em curso
O desafio da REN assentou na utilização da tecnologia Blockchain e de smart contracts, e está agora numa fase de criação de plataforma para a negociação da compra e venda de energia onde os micro e/ou mini-produtores possam ter uma fonte de rendimento adicional e os consumidores a opção de escolher o fornecedor mais barato.
A Aliança refere que há ainda outros dois desafios em curso promovidos pela Abreu Advogados e pela EMEL. Os projetos selecionados dos quatro desafios vão ser apresentados a um júri entre os dias 25 e 28 de setembro. Os vencedores vão apresentar a sua ideia ao público durante a Conferència de Blockchain, no 12 de novembro no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa.
Acresce ainda que a Associação Portuguesa de Seguradores e o Grupo Almedina estão também a promover desafios, embora ainda em fases mais embrionárias.