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Pagamentos sem dinheiro aumentam quase 9% na Europa em 2024

Pagamentos sem dinheiro aumentam quase 9% na Europa em 2024 iStock

O número total de pagamentos sem recurso a dinheiro na zona euro aumentou 8,6% no segundo semestre de 2024, face ao mesmo período do ano anterior, atingindo 77,6 mil milhões de transações. Em valor, o crescimento foi de 3,8%, totalizando 116,9 biliões de euros, segundo dados divulgados pelo Banco Central Europeu (BCE).

De acordo com o BCE, os pagamentos com cartão continuam a ser o método preferido pelos consumidores, representando 57% do total de transações sem dinheiro. Seguem-se as transferências bancárias (21%), débito direto (15%) e pagamentos com moeda eletrónica (6%). Os restantes 1% incluem cheques, remessas de dinheiro e outros serviços de pagamento.

 

O destaque vai para os pagamentos por aproximação (contactless), que registaram um aumento de 15,5%, alcançando 29,5 mil milhões de operações, com um valor total de 0,8 biliões de euros — um reflexo da preferência crescente por soluções rápidas e sem contacto físico.

No final de 2024, havia 750 milhões de cartões de pagamento em circulação na zona euro, um crescimento de 8,2% em relação ao ano anterior, o que representa uma média de 2,1 cartões por habitante, com um valor médio por transação de cerca de 39 euros.

 

As conclusões do BCE indicam ainda que, durante o segundo semestre, os sistemas de pagamento de retalho processaram aproximadamente 56,1 mil milhões de transações, no valor total de 26,4 biliões de euros.

As transferências imediatas representaram 16% do número total e 4% do valor total das operações de transferência a crédito processadas pelos sistemas de pagamentos de retalho da zona euro.

 

E Portugal?
Portugal é o segundo país da zona euro com maior utilização de pagamentos com cartão, representando 78,6% das transações sem dinheiro. O país é apenas ultrapassado pela Lituânia (79,5%) e está à frente do Chipre (74%).

Embora os pagamentos com cartão estejam a aumentar em Portugal, regista-se uma quebra na utilização de transferências bancárias, que representam agora apenas 9,7% das transações sem numerário, tal como nos débitos diretos (com 7,6%) e nos pagamentos com moeda eletrónica, que correspondem a apenas 2,3% do total das transações não monetárias.

 

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