Até ao final de outubro, a CGD espera disponibilizar “a iniciação de transferências SEPA e SWIFT a partir da app DABOX”, o que está dependente “sobretudo, da disponibilidade dos respetivos serviços prestados pelos bancos. Desta forma, passará a ser possível iniciarem-se transferências a partir da app Dabox, sendo as mesmas executadas, como não podia deixar de ser, pelo banco origem dos fundos a transferir, suportando o cliente o preçário em vigor nesse banco”, acrescentou a mesma fonte.
O banco prevê ainda disponibilizar “a app a todos os não-clientes da Caixa”, até ao final do ano. Esta disponibilização depende da “avaliação dos requisitos adequados de Know Your Costumer, estando a Caixa em conversações com o Banco de Portugal sobre o tema”. Para já a Caixa focou-se nos “1,6 milhões de clientes digitais da Caixa (de um total de quatro milhões de clientes ativos)”.
Também até ao final do ano serão melhoradas “as dicas personalizadas de apoio a uma melhor gestão financeira dos utilizadores da app”. Esta adição integra-se no roadmap de desenvolvimento da Dabox que prevê outras funcionalidades que “serão avaliadas muito em função do que os clientes deste tipo de soluções de open banking vierem a revelar como interessantes e/ou convenientes”.
A versão atual da Dabox é gratuita. “À medida que forem acrescentados novos serviços, estes poderão vir a ter algum custo associado que será transparente para os clientes, podendo estes escolher aqueles que lhes interessa utilizar”, sublinha a mesma fonte.
Investimento de 1,1 milhões de euros
A nova app Dabox, anunciada recentemente pela CGD, representou um investimento de 600 mil euros nos últimos seis meses, estando previsto um investimento adicional de mais 500 mil euros até ao final do corrente ano, perfazendo um total de 1,1 milhões de euros, disse fonte oficial da CGD.
Neste momento, a app permite ao cliente agregar contas do Activo Banco, Banco Atlântico Europa, BPI, Banco CTT, Montepio, BIG, Bankinter, Crédito Agrícola, EuroBIC, Millenium BCP, Novo Banco e Santander, disse a mesma fonte oficial. Segundo a mesma fonte, “esta lista continua a crescer e, a prazo, integrará também o Revolut, entre outros”.
A agregação das contas permite “uma visão integrada e organizada dos seus movimentos e saldos, assim como das suas despesas e dos seus rendimentos”. De momento “apenas é possível adicionar bancos que disponibilizem essa informação no âmbito das regras da nova Diretiva de Pagamentos (PSD2)”.
Em 2019, o foco programa de transformação digital tem sido “o de transformação do negócio end-to-end no crédito particulares e empresas”. Em causa está a transformação da experiência/jornada do cliente, mas também os processos internos do banco, incluindo a automatização/robotização, disse fonte oficial da CGD ao SmartpaymentsNews.
 A evolução dos canais digitais inclui o investimento na app Caixadirecta. Esta está disponível para iOS e Android desde 24 de setembro, para clientes do banco com contrato Caixadirecta ativo. Segundo a fonte oficial “mais de 10 mil clientes já descarregaram esta inovadora ferramenta de gestão de finanças pessoais”.