A desmaterialização do processo de faturação a fornecedores da Sonae está a proporcionar poupanças anuais superiores a 15 milhões de euros, revela o grupo empresarial.
Desde 2005, a empresa tem implantado um projeto pioneiro em Portugal de desmaterialização das comunicações com os seus parceiros e fornecedores.
Dessa forma procurou promover a adoção da fatura eletrónica como forma de melhorar a qualidade de informação para a gestão dos negócios, otimizar os tempos de tratamento de informação e proporcionar poupanças económicas e ambientais como um todo.
A iniciativa foi desenvolvida pela direção dos serviços administrativos (DSA) da Sonae e levou o grupo a melhorar a sua pegada ecológica. Terá segundo estimativas da empresa feito poupar anualmente mais de 90 toneladas de papel, o equivalente a 2500 árvores, e dez milhões de litros de água.
Fatura eletrónica na relação com fornecedores e parceiros
“A implementação da fatura eletrónica no relacionamento com os fornecedores e parceiros foi um sucesso e permitiu ganhos significativos para todas as partes. As equipas passaram a ter acesso a informações e indicadores de gestão com maior qualidade, agilidade e rapidez, o que veio facilitar o seu trabalho e gerar não só poupanças ambientais e financeiras, como também ganhos efetivos de produtividade”, afirma Nuno Guerreiro, diretor da DSA da Sonae.
A Sonae gere, todos os anos, mais de 3 milhões de processos de faturação envolvendo mais de 20 mil fornecedores e parceiros. O trabalho desenvolvido permite que, hoje, 100% das ordens de compra e 99% das faturas dos fornecedores externos sejam emitidas eletronicamente.
No conjunto das empresas Sonae, hoje 93% das faturas do total dos fornecedores são já desmaterializadas, refere um comunicado.
Recentemente a Sonae disponibilizou também aos consumidores em algumas das suas insígnias a possibilidade de optar por faturas eletrónicas (na fotografia).