Numa semana em que mais um retalhista, o Lild, apresentou um novo conceito de loja em Portugal, e na mesma semana, o Grupo Dia apresentou resultados, bons a nível global, menos bons a nível local. E quando ainda noticiamos uma nova app de uma startup portuguesa que permite reduzir o tempo de checkout em cerca de 70%, o Retalhista quis debruçar-se sobre vários assuntos relacionados com a forma como trabalhamos atualmente nas nossas empresas.
As relações humanas são cada vez mais importantes nas organizações e as empresas hoje tem uma preocupação com os seu colaboradores para estes renderem mais e melhor. Mas isso não implica que se tenha de trabalhar mais, mas sim, trabalhar melhor. Temos esse problema em Portugal. Ficamos horas a fio nos locais de trabalho mas produzimos 1/3 do que os alemães, por exemplo, no mesmo tempo de horas. Estranho, não?
Mudando de assunto, ou talvez não. Já ouviram falar da Stance, uma marca de meias? É norte-americana e nos últimos quatros anos tem crescido muito nesse mercado e está a dar os primeiros passos na Europa. Em Portugal, alguns dos modelos da marca já se podem encontrar na Sport Zone, El Corte Inglés. É o hype que vem aí, acreditem.
De um momento para o outro, uma das peças de vestuário mais banais passou a crescer, com várias marcas a surgirem nos mercados, umas com mais sucesso que outras. Mas não é por causa de meias que vos escrevo sobre a Stance, é pela forma como uma empresa é criativa na forma de trabalhar. Vejam este vídeo para perceberem como se trabalha nos escritórios da marca. Porque não retirarmos um pouco destas ideias para os nossos escritórios? Sim, nem todos são o Google (ou a Stance), mas há pequenas coisas que podem fazer a diferença, independentemente da área de atuação. Já pensaram nisso?
Esta é também forma como a nova geração se vai relacionar com o trabalho. Aliás, ainda recentemente um estudo mostrou como funcionam os millenials – esta geração que o retalho tanto adora.
Se calhar, e fica aqui a dica, e que tal ir ouvir Ruben Timmerman no dia 16 de março na Expo RH sobre “Self management in Holacracy: goodbye to the chief”, para percebermos as mudanças que estão a surgir nas relações laborais.
E porque tudo está a mudar as operadores de telecomunicações estão a começar a ter muito “medo” do Whatsapp. Neste artigo, que não fala do mercado português, podemos ver que a “procissão ainda vai no adro” ou é um receio exagerado? Conheço muitas empresas que usa o Whatsapp como ferramenta de trabalho. A mudança já está a acontecer.
Para fechar a crónica desta semana, deixo-vos este vídeo sobre retalho na longínqua Austrália, mais concretamente em Melbourne. É sempre bom estar atento ao que se passa no outro lado do mundo. A inspiração pode vir daí.
Boa semana.
