O volume de negócios consolidado da Sonae aumentou 17% nos primeiros nove meses do ano, atingindo os 8,2 mil milhões de euros. Segundo o grupo, este desempenho resultou do crescimento orgânico das operações e do aproveitamento de sinergias entre as várias áreas de negócio.
De acordo com o comunicado de imprensa, destaca-se ainda a subida de 22% do EBITDA, para 861 milhões de euros, impulsionada sobretudo pelo retalho (MC). O resultado líquido atribuível aos acionistas cresceu 38% no acumulado dos nove meses, atingindo 200 milhões de euros.
O investimento consolidado atingiu 601 milhões de euros nos últimos 12 meses, “reforçando as avenidas de crescimento”. Já a dívida líquida consolidada recuou 45 milhões de euros e os custos de financiamento diminuíram no terceiro trimestre de 2025.
Ainda terceiro trimestre, o volume de negócios aumentou 10% em termos comparáveis e 8% em termos absolutos, atingindo os 2,9 mil milhões de euros. Este crescimento foi impulsionado pelos “sólidos desempenhos” da MC, com avanços de dois dígitos nas áreas alimentar e de saúde, bem-estar e beleza; da Worten, apoiada nas categorias core; e da Musti, beneficiando de um “desempenho robusto” nos países nórdicos.
Segundo Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, o segmento alimentar da MC registou um expressivo crescimento LfL de 9% no trimestre, sustentado por um aumento significativo dos volumes.
Na área de saúde, bem-estar e beleza, o desempenho manteve-se sólido, com um crescimento LfL de 6,9%, impulsionado pelo “excelente desempenho” da Wells e da Druni, que abriu a sua primeira loja em Portugal em setembro.
No retalho de eletrónica, marketplace e serviços, a Worten alcançou 1.012 milhões de euros em volume de negócios nos primeiros nove meses de 2025, uma subida de 7,5% face ao período homólogo. Apesar de um contexto de “mercado desafiante”, marcado por “forte atividade promocional”, a empresa registou no terceiro trimestre um crescimento de 7,9% do volume de negócios e um avanço LfL de 6,9%.
Segundo a comunicação, o canal online destacou-se com um “desempenho excecional”, registando um aumento homólogo de 26% no 3T25 e passando a representar 19% do volume de negócios total.
No retalho de produtos e cuidados para animais de companhia, a Musti viu as vendas crescerem 14,2% em termos homólogos, alcançando 127 milhões de euros no 3T25 e 369 milhões nos primeiros nove meses do ano. Este desempenho foi impulsionado pela integração da Pet City e pelo “sólido crescimento” das operações nos países nórdicos. As vendas online avançaram 4,5% no trimestre, atingindo 28,5 milhões de euros e representando 22,4% do total.
Na área imobiliária, a Sierra registou um resultado líquido de 21 milhões de euros, um aumento de 4,7% face ao ano anterior, impulsionado pelo bom desempenho operacional tanto do portefólio de centros comerciais como da atividade de serviços.
Nas telecomunicações, a Nos alcançou receitas consolidadas de 457 milhões de euros no terceiro trimestre, enquanto o EBITDA consolidado cresceu 2,7%, para 223 milhões, suportado pelo bom desempenho das áreas de telecomunicações e tecnologias de informação.
De acordo com o comunicado, a Sonae manteve uma política ativa de responsabilidade social corporativa, canalizando 25 milhões de euros para apoio à comunidade nos primeiros nove meses de 2025.

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