Já estão abertas as candidaturas à terceira edição do Prémio Sonae Educação, destinado a escolas públicas e privadas do distrito de Lisboa, bem como a entidades com projetos inovadores na área da educação.
De acordo com o comunicado de imprensa, o prémio vai atribuir 150 mil euros aos projetos vencedores, e pretende reforçar o compromisso da Sonae com a promoção da inovação e da inclusão no sistema educativo português.
O distrito de Lisboa, onde se concentra 19% da rede escolar nacional, segundo dados do IGEFE – Instituto de Gestão Financeira da Educação, conta com 1.623 estabelecimentos de ensino – 816 públicos e 807 privados – incluindo jardins de infância, escolas básicas e secundárias, escolas artísticas e profissionais.
Com esta edição, o montante total atribuído pelo Prémio Sonae Educação desde a sua criação ascende a 400 mil euros. Nas edições anteriores, mais de 700 projetos foram submetidos, tendo sido distinguidas iniciativas como a Ciberescola, EKUI, MyPolis, NoCode Institute e Teach for Portugal.
Para Daniel Fonseca, diretor de Marca e Comunicação da Sonae, “a educação é o motor do progresso e a ferramenta mais poderosa para reduzir desigualdades, impulsionar o talento e construir um futuro mais justo e competitivo para todos”.
E continua: “o Prémio Sonae Educação nasce do nosso compromisso de reconhecer e apoiar projetos que desafiem os modelos tradicionais, introduzam novas metodologias de ensino e tragam soluções inovadoras e inclusivas para garantir que ninguém fica para trás”.
O Prémio Sonae Educação tem candidaturas abertas até 30 de junho, podendo concorrer escolas públicas e privadas, startups, organizações da sociedade civil, instituições de ensino e associações. As propostas devem apresentar soluções que promovam a inclusão, o sucesso escolar e a capacitação ao longo da vida.
As entidades podem submeter mais do que um projeto, desde que estes se destaquem por abordagens educativas inovadoras e tenham como objetivo mitigar desigualdades e exclusão social através da educação, qualificação ou requalificação.
Os projetos serão avaliados por um júri composto por Eulália Ramos Alexandre (subdiretora da Direção-Geral da Educação), Isabel Leite (membro do Advisory Council e Steering Committee do EDULOG), Filipe Almeida (presidente da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social), Ricardo Marvão (cofundador Beta-i) e João Günther Amaral (administrador executivo e Chief Development Officer da Sonae).
A nota de imprensa esclarece ainda que os vencedores não só vão receber apoio financeiro, como também vão ter acesso a mentoria especializada, partilha de conhecimento e integração no ecossistema da Sonae, potenciando o desenvolvimento, crescimento e escalabilidade dos seus projetos.