iStock Nos primeiros seis meses do ano, o Electrão registou um aumento de 11% na quantidade de pilhas e baterias recolhidas e encaminhadas para reciclagem, em comparação com o mesmo período de 2024.
De acordo com o comunicado de imprensa, entre janeiro e junho, foram recolhidas e enviadas para reciclagem 944 toneladas de pilhas e baterias, superando as 848 toneladas do mesmo período de 2024.
Este volume já representava, por si só, um crescimento oito vezes superior ao registado no primeiro semestre de 2023, atingido agora um “marco histórico” na gestão destes resíduos.
As cerca de mil toneladas de pilhas e baterias recolhidas incluem várias tipologias que refletem a transição energética em curso: 740 toneladas de pilhas e baterias industriais, 181 toneladas de pilhas portáteis utilizadas em pequenos aparelhos do quotidiano, 22 toneladas de baterias de veículos elétricos e uma tonelada proveniente de meios de transporte leves, como trotinetes.
O crescimento alcançado resulta de uma mobilização conjunta de municípios, comércio, empresas, instituições, operadores de gestão de resíduos e da equipa do Electrão. Paralelamente, a rede de recolha foi reforçada e conta atualmente com mais de 9.800 pontos de entrega acessíveis à população.
“Estamos a consolidar uma rede de recolha cada vez mais abrangente, mas sabemos que ainda existe muito por fazer, sobretudo no que diz respeito às pilhas portáteis. Melhorar os resultados é um desafio urgente. As novas regras europeias elevam as metas e introduzem obrigações com impacto direto nos sistemas de reciclagem. Reciclar estes resíduos é proteger a saúde e o ambiente e reduzir a dependência externa de matérias-primas críticas”, sublinhou o Diretor-Geral de Elétricos e Pilhas do Electrão, Ricardo Furtado.
Estes dados foram divulgas hoje, dia 9 de setembro, Dia Europeu da Reciclagem de Pilhas, assinalando uma data dedicada à sensibilização para a importância de separar e reciclar estes resíduos, protegendo a saúde pública e o ambiente.
O crescimento do consumo de equipamentos com pilhas e baterias incorporadas é uma tendência clara e acompanha o processo de eletrificação da sociedade.
“Contudo, a acumulação destes pequenos aparelhos em casa e nas empresas, bem como o seu descarte incorreto no lixo indiferenciado, continuam a limitar o alcance de melhores resultados”, realçou Ricardo Furtado.
Segundo o Electrão, as pilhas e baterias contêm substâncias altamente poluentes para o solo e a água, mas também materiais valiosos como lítio e cobalto, classificados pela Comissão Europeia como matérias-primas críticas para garantir a transição energética e digital.
