E entretanto, entre “chuviscos”, a Primavera chegou. Incrível! Serei o único a ter a sensação que o ano está a passar muito depressa? E apesar de agora conhecermos em detalhe as grandes tendências de consumo de 2016, de um momento para o outro já temos dados dos primeiros meses dos anos, a nível de BGC. Será normal o ano estar a passar assim, ou é uma questão de percepção?.Está a ser um bom ou mau ano? Mais do mesmo ou melhor?
Ontem realizou-se mais uma edição da Meia Maratona de Lisboa (que são 21 quilómetros) com a participação de 40 mil pessoas (o que é muita gente). E quem pense que é um evento apenas para quem gosta de correr está enganado! Até porque muitos dos participantes fazem a Mini Maratona (que são 6,5km) e fazem-na a andar/passear.
Muitas marcas já perceberam que é um momento em que os consumidores estãoreceptivos às suas mensagens. Os brindes, as ofertas, etc. Mas falta o resto:a envolvência. Comparando com o que se faz em outras cidades, como Madrid, Londres ou Nova Iorque, que tem as suas Meias e Maratona, por cá ainda se faz muito pouco na envolvência dos habitantes/consumidores da Grande Lisboa. Sobretudo ao nível de comunicação.
E estou a escrever sobre as marcas de Bens de Grande Consumo, claro. Sobre elas não vi um mupi nos transportes públicos sobre isso. No Metropolitano e ao longo de uma das linhas com mais utentes, nada vi nada. Foi como se o evento não existisse. Que oportunidade desperdiçada Os consumidores gostam do envolvimento com as marcas se estas estiverem nos seus momentos mais importantes e felizes. E acreditem, para alguns, senão a maioria, foi um grande momento que viveram ontem.
Dou outro exemplo, em 21 quilómetros de prova (tirando os 2,5 km em cima da Ponte) existiu uma oportunidade perdida de mupis que podia comunicar diretamente, olhos nos olhos, com quem estava ali a correr. Bastava uma frase de apoio que criasse um sorriso a quem corre. Querem melhor envolvimento que este?
Outro assunto, nos antípodas dos anteriores. Por cá a Produção e a Distribuiçãotrocam alguns argumentos sobre uma das categorias que a crise de consumo mais afetou, o leite. Por sua vez, a multinacional Coca Cola olha para o leite como um super alimento e será um dos setores em que irá apostar no futuro. Uma interessante visão daquilo que pode ser feito com este alimento que ultimamente não tem tido vida fácil, sobretudo em Portugal.
Também internacionalmente, há uma discussão sobre a utilização de alimentos fora de “prazo” quer por chefes quer pelo retalho, como neste caso, por sua vez na Dinamarca ou nos Estados Unidos. Curioso para saber quando é que chegará a discussão a Portugal. Será que os consumidores querem este tipo de serviços?Confesso que tenho as minhas dúvidas.
E que tal, para terminar este Retalhista, em véspera de Páscoa, altura de férias e descanso para alguns, deixarmos quatro hábitos diários que vão contribuir para a sua felicidade. Mas não é só. Deixamos aqui alguns truques para combater a insónia. Queremos os nossos leitores bem despertos para depois da Páscoa. É que o ano já vai quase a meio…
Boa semana e votos de Boa Páscoa.
O Retalhista