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o retalhista

A frase do dia é….

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Bom Ano, bom 2016. Esta é a frase que mais se vai ouvir hoje nas empresas. O regresso depois da época festiva faz-se com a natural esperança de um ano bom. Pelo menos igual, dirão alguns. O retalho, pelo contrário, tem de dizer: um ano melhor. Sim, melhor, com mais crescimento. Mais vendas. É intrínseco a todos os setores, mas ao retalho é o ainda mais.

Sem querer fazer previsões, este 2016 trará, certamente, mais retalhistas para o omnicanal. Penso ser o último ano e uma das últimas oportunidades para os que ainda não apanharam o comboio do omnicanal. O cliente já sabe o que quer, seja em que plataforma for. Quem não estiver lá, perde vendas.

 

Mas 2016 será um ano tão exigente para o online como para o offline. O consumidor, urbano e informado, já está habituado a fazer compras em qualquer canal e o período de “graça” de experimentalismos das vendas cruzadas entre o online e o offline acabou. O consumidor quer o melhor serviço ao cliente. Sem falhas, independentemente do canal. Estará a maioria dos retalhistas prontos para tal? Por cada falhanço, a concorrência estará à espreita. 

O início do ano é, também, marcado pelas resoluções para uma vida mais saudável. Hoje, segunda-feira, começam as dietas, e começa também a procura por ginásios. As mulheres costumam ser as mais contundentes em seguir o prometido. Aliás, são elas, no mundo ocidental, que cada vez mais dão cartas no consumo de vestuário desportivo. E há marcas, nos Estados Unidos, que estão a prestar muita atenção a este segmento. Veja quais.

 

Também da terra que muitos adoram odiar, os EUA, a revista Inc. indica aqueles que serão os 7 livros mais importantes para o mundo dos negócios. Livros em língua inglesa, claro, à distância de um clique num retalhista que os faça chegar a Portugal – rapidamente e sem grandes custos extra.

A mesma publicação apresenta-nos ainda uma nova aplicação para smartphones que pode mudar a nossa relação com os social media e que tem mais a ver com a expressão individual do que com o número de likes. Uma informação mais emocional do que métrica. Um sonho tornado realidade que pode ser usado por marcas? Ou apenas mais uma dos milhões de apps que surgem e que indicam que vão mudar a nossa relação com as redes sociais?

 

A Uber saiu da cidade alemã de Frankfurt. Algo que não estamos habituados a ler, mas que não é original, uma vez que em meses anteriores já tinha saído de Dusseldorf e de Hamburgo. Numa altura em que este tipo de serviços (Uber, Airbnb, Spotify) cresce, é interessante perceber que a fórmula não funciona em todo o lado e que os consumidores são mesmo diferentes uns dos outros.

2016 é ano de Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, e de Europeu de Futebol em França. Eventos que animam sempre o consumo. Mais ainda se a seleção de futebol de Portugal for avançando no Europeu – há uma esperança tímida, e natural, escrevo eu. Curiosamente, ou não, mas a fazer refletir, o país que há dois anos organizou o Mundial de Futebol e que este ano recebe as Olímpiadas, não vê a sua economia crescer desde o primeiro trimestre de 2014, aliás, a revista The Economist indica que, no final de 2016, a economia brasileira estará bem pior. Curioso e assustador.

 

2016 é também ano de eleições presidenciais em Portugal, que vão acontecer já no final deste mês, e da discussão constante sobre as medidas que o governo de António Costa irá fazer tentar passar ora com a bênção da esquerda ou da direita parlamentar. Algo a que os portugueses não estavam habituados. Paira no ar que o governo é capaz de se aguentar mais do que o inicialmente previsto, mas será sempre um exercício de equilíbrio que à mínima rajada de vento pode colocar tudo em causa. Será, sem dúvida um ano muito interessante.

Bom ano, bom 2016. Como não podia deixar de ser.

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