Hoje cerca de 15% das lojas estão vazias, há quatro anos esse valor era apenas de 3%, contudo e segundo estatísticas cerca de 75% dos retalhistas estão otimistas em relação ao futuro e acreditam em possibilidades de crescimento no próximo ano, indicou Dan Cobley aos cerca de mil delegados que assistem em Londres a mais uma edição do WRC.
Mas Cobley indicou também que os vencedores no futuro serão os retalhistas tradicionais que conseguirem abraçar o poder das novas tecnologias. “Há uma grande oportunidade em levar o poder do digital para as lojas fazendo-a em prole dos consumidores. No futuro não iremos pensar em off line e on line será um mundo presente em várias plataformas”.
Cobley sublinhou diversas maneiras de como a tecnologia pode ajudar o retalho tradicional a ter uma nova vida nas lojas de rua se adaptarem a experiência de compra com inovações, tais como os provadores virtuais ou os checkout de loja com tablets, por exemplo.
O responsável indicou uma aplicação para iPhone do retalhista holandês Albert Hein que reconfigura a lista de compras do consumidor ao layout da loja para que os consumidores tenham uma compra mais conveniente e rápida.
Equipamentos como o iPad irão fazer com que as lojas do futuro sejam mais pequenas, mas com espaço maior para o produto uma vez que o espaço para guardar stock será menor.
Para além de que tecnologias como o “click e collect” poderão fazer estreitar as atuas diferenças que existem atualmente entre compras online e na loja física. De acordo com o responsável 10% das vendas no Reino Unido são agora conduzidas desta forma, mas cerca de metade dos retalhistas do top 50 ainda não têm esta oferta, e destes apenas 1 em 8 tem serviços para smartphones
Apesar de existirem dúvidas se o sistema “click and collect” previne as vendas impulsivas, uma pesquisa do Google, nos Estados Unidos, indica que o “click e collect” leva os consumidores a comprarem outros artigos na loja.
