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E-commerce

Vendas online vão pesar 15% no total das compras até 2020

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As vendas online estão em crescimento e, em 2020, deverão ter já um peso de 15% no total das compras feitas em todo o mundo. A conclusão é do estudo ‘Retail, Disrupted – Pressure and Potential in the Digital Age’, publicado pela Euler Hermes.

De acordo com o documento, na última década, as vendas globais nominais do retalho cresceram 4,8% por ano, uma tendência que se deverá manter. “A atividade online, que representou 9% das vendas em 2016, deverá crescer até 15%, até 2020. Esta aceleração será conduzida pelos ‘nativos digitais’ e pelas plataformas que estão a transformar a indústria do retalho”.

Para além disso, o estudo mostra que as guerras de preços agressivos levaram a que muitos retalhistas tradicionais tenham gasto os seus recursos financeiros. “Para evitar o sufoco financeiro e enfrentar este novo desafio, muitos ingressaram numa autêntica febre de compras. Em 2016, foram gastos cerca de 1,763 mil milhões de euros só em aquisições de empresas tecnológicas – um aumento considerável face aos 130 mil milhões de euros gastos em 2014.”

Maxime Lemerle, do departamento de Pesquisa de Setores e Insolvências da EH, refere que “o retalho encontra-se num ponto de viragem. Muitos retalhistas tradicionais enfrentam a urgência de repensar os seus modelos de negócio. Nos próximos anos, os retalhistas terão de escolher entre adaptar-se ou fechar.”

As conclusões revelam ainda três grandes desafios que os retalhistas terão que enfrentar ao longo dos próximos cinco anos: “estar presente em todos os canais (oferecer uma experiência de compra integrada, que abranja o online, o telefone e a loja física; o custo da presença online (um investimento considerável e árduo para retalhistas em transição e sem níveis de crescimento suficientes para enfrentar uma guerra de preços); e a mobilidade (criar um percurso móvel para o cliente, ao digitalizar a oferta e aproveitar a ‘Internet das Coisas’).”

No que diz respeito ao risco, Portugal está entre os países que registaram uma diminuição mais acentuada no segundo trimestre do ano, tendo passado de um cenário em que apresentava fraquezas estruturais e previsões desfavoráveis para um cenário que apresenta sinais de fraqueza e um potencial abrandamento do crescimento do setor.

Conheça o estudo em detalhe aqui.

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