O resultado líquido regista uma subida de 32%, quando comparado com os primeiros nove meses do ano passado, atingindo os 256 milhões de euros. Desta forma o rácio da dívida sobre os fundos dos acionistas caiu quase para metade do registado no período homólogo, fixando-se num gearing de 24,7%, “o que reforça a solidez do Grupo”.
Para Pedro Soares dos Santos, CEO do Grupo Jerónimo Martins, “na Polónia, a Biedronka, nossa primeira prioridade estratégica, prosseguiu com crescimentos notáveis de vendas e resultados, numa clara prova de capacidade competitiva da companhia que avança no reforço da sua liderança no mercado polaco”.
Distribuição Alimentar
Na distribuição alimentar o acumulado dos três primeiros trimestres do ano, o retalho em Portugal e a Biedronka representam, em conjunto, mais de 90% das vendas consolidadas.
Na Polónia as vendas da Biedronka cresceram 25,3%, nos primeiros nove meses do ano, motivadas pelo Like-for-Like (LfL) de mais de 14,6% e pela abertura de 117 novas lojas, face ao período homologo.
Em Portugal, o Pingo Doce aumentou as suas vendas em 4,3%, contribuindo para este crescimento as seis novas lojas e o desempenho LfL de 1,1%.
O formato cash & carry do grupo, a cadeia Recheio, reforça a sua posição no mercado ao alcançar um crescimento das vendas de 4,8%, tendo contribuído para esta evolução, essencialmente, a abertura, em junho, da terceira plataforma de food service e o aumento de 1,8% das vendas LfL.
Na distribuição em Portugal o EBITDA cresceu 4,1%, gerando uma margem de 6,3% das vendas, em linha com o verificado no mesmo período do ano passado.