A pena aplicada, de 211,2 milhões de euros à Procter & Gamble, e de 104 milhões da Univeler, já inclui uma redução de 10%, por as empresas terem reconhecido a criação do cartel e terem ajudado a Comissão na sua investigação. No caso da Henkel, a empresa teve total imunidade por ter sido a primeira empresa a dirigir-se à Comissão Europeia e dar conta da situação.
Joaquín Almunia, Vice-Presidente e responsável pela política concorrencial garantiu que Comissão continuará a lutar contra a existência de cartéis por considerar que “estes cobram preços mais altos aos consumidores do que aqueles que estes iriam pagar se o mercado funcionasse de um modo justo, concorrencial e baseado no mérito de cada um”.
Segundo a comissão, a concertação de preços terá começado em janeiro de 2002, altura em que a Henkel, a Procter & Gamble e a Unilever decidiram conjuntamente reduzir a dimensão das embalagens de detergentes de modo a reduzir o desperdício. No entanto, de forma a garantir que nenhuma das concorrentes ganhasse vantagem ao descer os preços, decidiram manter os custos dos produtos, tendo esta concertação sido mantida até março de 2005.
Os outros países em questão são a Bélgica, Grécia, Alemanha, França, Itália, Espanha e Holanda.
