“Não estamos nada confiantes, isso não vai dar em nada. As notícias que têm saído relativamente a essa empresa não nos dão confiança”, avançou à agência Lusa a dirigente do CESP, Isabel Camarinha.
Luís Valente e Pedro Xavier Pereira da Megafinance, no entanto, garantiram à Lusa que mantêm o interesse nos supermercados AC Santos.
Apesar deste interesse, o administrador de insolvência do grupo de retalho negou, que houvesse qualquer proposta concreta para a viabilização do AC Santos, quando foi realizado o primeiro encontro dos credores, a 12 de julho. Nesta data, apesar de haver oito supermercados em atividade porque “ainda havia alguns bens para vender e fazer algum dinheiro”, segundo uma fonte sindical, estes foram encerrados uma semana mais tarde.
Os trabalhadores querem fazer valer o seu direito a receber metade do subsídio de Natal de 2010, os retroativos relativos à atualização salarial desde 2005, além das indemnizações aplicáveis em caso de despedimento.