A Sonae e o NoCode Institute anunciam o lançamento da “Academia de Novos Talentos Digitais”, um dos projetos vencedores do Prémio Sonae Educação 2023, que pretende capacitar profissionais em transição de carreira com competências digitais.
O programa visa capacitar os participantes com competências práticas em desenvolvimento de software, sem a necessidade de programação, através de ferramentas No-Code, explica o comunicado de imprensa enviado às redações.
O programa irá acontecer em quatro fases: uma fase de imersão com o Bootcamp Career Restart, seguindo-se uma etapa de aceleração com a capacitação técnica e prática. A terceira fase passa por uma incubação com treino ou estágio com um projeto real e, por fim, a etapa de reintegração com o Bootcamp Career Relaunch.
Desta forma, os profissionais terão a oportunidade de adquirir conhecimentos e competências digitais úteis e valorizadas pelo mercado de trabalho, “que lhes irá permitir explorar novas oportunidades de carreira na economia digital em constante evolução”, salienta a comunicação.
O programa é gratuito e acontece totalmente em formato remoto, em regime pós-laboral e num formato híbrido, com conteúdos assíncronos e sessões síncronas de formação. As candidaturas decorrem até dia 12 de maio e decorre entre maio a outubro.
“Estamos empenhados em capacitar cada vez mais profissionais portugueses com competências digitais necessárias para prosperar na nova economia digital”, afirmou Miguel Muñoz Duarte, co-fundador do NoCode Institute.
E continua: “além disso, estamos dedicados a garantir que o acesso a esta oportunidade seja inclusivo e equitativo, privilegiando-se candidatos em contextos mais desfavorecidos”.
De acordo com o comunicado de imprensa enviado às redações, “Portugal enfrenta desafios para cumprir a transição digital, apresentando um gap entre as competências digitais dos profissionais e as exigidas pelo mercado de trabalho para acompanhar a rápida evolução tecnológica a que assistimos”.
Esta falha no que toca a competências digitais “está a crescer rapidamente”, levando a que algumas vagas de trabalho não sejam preenchidas “devido à falta de candidatos com as competências necessárias”, explica a comunicação.