A Sonae quer alcançar o objetivo de ter 45% das posições de liderança ocupadas por mulheres até 2026, de forma a atingir a igualdade de género na empresa, avançou a multinacional em comunicado.
“Este compromisso enquadra-se na estratégia de diversidade e inclusão do grupo, que entre 2019 e 2023 permitiu reforçar o peso das mulheres em funções de liderança de 34% para 40%”, salientou a Sonae.
“Na Sonae, estamos num processo constante de aprendizagem e adaptação, conscientes de que temos de melhorar. Foi com um claro sentido de propósito que definimos o compromisso de acelerar o equilíbrio de género nas funções de liderança. Por esse motivo, estabelecemos metas para alcançar essa diversidade, que é fundamental para promover a diversidade de pensamento, variedade de experiências e pontos de vista, impulsionar a inovação e conduzir a decisões mais ponderadas”, referiu João Günther Amaral, administrador executivo da Sonae.
No ano passado, a empresa foi reconhecida internacionalmente pelo seu compromisso nesta área, integrando uma “posição de destaque” no Bloomberg Gender-Equality Index, índice que reúne as cotadas de todo o mundo que mais contribuem para a promoção da igualdade de género.
A Sonae conta com várias iniciativas que promovem a igualdade de género, nomeadamente o projeto PROMOVA, que tem como objetivo identificar e desenvolver talentos femininos com potencial de liderança, fomentando a sua promoção a funções de topo nas empresas.
No âmbito da European Round Table for Industry (ERT), a Sonae subscreveu, em 2013, a Women Initiative, onde se comprometeu relativamente à paridade de género “com o estabelecimento de targets voluntários facilitadores da promoção de maior diversidade de género”, salientou o comunicado.
No mesmo sentido, em 2015, assinou o compromisso com o Governo de Portugal de “continuar a desenvolver diligentemente os seus melhores esforços no sentido de manter acima de 30% o nível de representação do género sub-representado no conselho de administração”, explica a comunicação da empresa.
“Todos temos um papel a desempenhar para atingirmos a igualdade de género. Sabemos que ainda temos um longo caminho para percorrer, mas estamos satisfeitos com os passos que já demos e motivados para continuar o trabalho em prol de um ambiente mais equitativo e diversificado”, concluiu João Günther.