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Sonae Distribuição com resultados líquidos de 171 milhões

Sonae Distribuição com resultados líquidos de 171 milhões

A Sonae Distribuição realizou no total do ano um volume de negócios de 4.220 milhões de euros, o que representa um crescimento de 25% face ao ano anterior.

A Sonae Distribuição realizou no total do ano um volume de negócios de 4.220 milhões de euros, o que representa um crescimento de 25% face ao ano anterior.

 

Estes valores são o resultado, de acordo com a empresa, de «um “like-for-like” marginalmente positivo (muito penalizado ao longo do ano com o agravamento do índice de confiança das famílias) e um forte programa de crescimento orgânico em Portugal, bem como a concretização da entrada em Espanha e a integração da exploração das unidades ex-Carrefour Portugal».

 

 

Ao excluir destes resultados o contributo dos postos de combustível, o volume de negócios será de 4.068 milhões de euros e o crescimento de 20%.

 

Acrescenta ainda o relatório dos resultados que «ao nível da geração de cash-flow operacional ficou patente o bom desempenho alcançado em 2008. Em termos consolidados, o EBITDA da Sonae Distribuição atingiu 355 milhões de euros. Este valor representa um aumento de 56 milhões em relação a 2007 e traduz um rácio sobre vendas líquidas totais de 8,4%.

 

 

Alimentar e não alimentar

No que diz respeito ao sector alimentar, em 2008, a Sonae Distribuição apresentou um volume de negócios de 2.889 milhões de euros, o que representa um crescimento de 22% face ao ano anterior e lhe permite reforçar a sua quota de mercado no nosso país.

 

 

No que diz respeito ao universo comprável de lojas, este sofreu um aumento de 1%. Ressalva a empresa a «evolução muito positiva do universo de perecíveis, no decurso do actual projecto de requalificação e enriquecimento da sua estrutura da oferta. Sobressai igualmente o forte crescimento do conjunto de marcas próprias e de 1.° preço, que se destacam pelo valor e diferenciação que aportam à empresa».

Quanto às insígnias de base não alimentar a evolução do volume de negócios em 2008 foi de 16%, para um montante global de 1.172 milhões de euros.

 

 

A empresa ressalva, no entanto, que o «ano ficou marcado por um decréscimo de 2% da actividade do conjunto comparável de lojas, que se centrou de forma particular no período final do ano. Num contexto de mercado particularmente adverso, este portfólio de negócios apresentou sinais mistos – onde pontuou um comportamento muito positivo das cadeias Modalfa, Zippy e Sportzone e, em contrapartida, uma evolução desfavorável das vendas das insígnias Vobis e Maxmat quando comparadas com o ano anterior».

 

Investimento em 2008

350 milhões de euros foi o valor do investimento líquido que a Sonae Distribuição concretizou ao longo de 2008. Este valor financiou a concretização do plano de expansão da empresa, que assim finalizou o ano com 793 unidades e uma área de venda instalada de 809.000 m2 (+14% sobre a base de final do ano precedente).

 

De destaque para 2008 fica a inauguração de 74.000 m2 de área de venda em Portugal; a apresentação de quatro novos conceitos de negócio, que ocupam uma área de venda total de 3.000 m2. Foram eles a Book.it (cadeia de livraria e papelaria), a Loop (insígnia de calçado), o Bom Bocado (cadeia de cafetarias) e os Seguros Continente.

 

Foi ainda o ano em que a Sonae Distribuição fez a sua entrada no mercado espanhol com a abertura de 6 lojas Sport Zone e a aquisição de um parque de 9 unidades de electrodomésticos e electrónica de consumo (a que posteriormente foi já adicionada uma nova abertura), num total de 34.000 m2 de área de venda instalada e formalizou um acordo com o Grupo RAR, para a criação de uma operação conjunta de agências de viagem.

 

Para Paulo Teixeira de Azevedo, presidente da comissão executiva, «é com enorme satisfação que reporto que o negócio de Retalho alcançou os seus objectivos anunciados de crescimento do volume de negócios acima dos 20% e da manutenção de uma margem de EBITDA recorrente de 8,5% (ambos excluindo gasolineiras). Estes objectivos eram considerados dificilmente alcançáveis, tendo em conta a integração de um conjunto de hipermercados com menor rentabilidade, adquiridos no final de 2007, bem como a deterioração da procura dos formatos não alimentares».

 

Realçando ainda que «a contribuir para este desempenho podemos elencar o sucesso da integração dos mencionados hipermercados adquiridos, bem como o espírito inovador e empreendedor adoptado, o qual pode ser exemplificado pelo forte investimento realizado no desenvolvimento de marcas próprias e exclusivas e na requalificação e segmentação da categoria de perecíveis. É de realçar o sólido crescimento dos nossos formatos de retalho especializado, os quais reforçaram a sua quota de mercado em diversas categorias e demonstraram resiliência à evolução negativa da confiança dos consumidores».

 

Para 2009

O investimento previsto para este ano será distribuído no crescimento do negócio e no reforço da sua proposta de valor, o que significa, de acordo com o anunciado, investir na expansão para 1 milhão de m2 da área de vendas nos próximos 2 anos, por via da manutenção do plano de investimentos em Portugal e do plano de internacionalização (com a abertura estimada de 80 mil m2 de área de venda em Espanha).

 

Do mesmo modo, pretende a Sonae Distribuição investir no desenvolvimento dos programas de marcas próprias; reforçar as competências de aprovisionamento, com vista ao aumento da competitividade e variedade da proposta comercial de cada formato; apostar em estratégias comerciais inovadoras com base na informação e conhecimento obtidos através do programa de fidelização de clientes; promover programas de melhoria contínua da produtividade na operação de loja; promover desenvolvimentos na infra-estrutura logística, que permitam ganhos de eficiência e produtividade; e por último, optimização da gestão do fundo de maneio operacional.

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