Com o segmento de comércio online a crescer na Europa, vários players se estão a posicionar para responder ao maior apetite dos consumidores por e-commerce. O Rohlik, porém, quer romper com o modelo tradicional, ‘apressado’ e oferecer uma experiência completamente disruptiva.
Os planos da retalhista são, numa primeira fase, conquistar o desafiante mercado germânico, tendo planos para depois se expandir por diversas geografias europeias. Espanha e Itália eram mercados em que a marca estimava já ter entrado, mas fruto das condições financeiras acabou por adiar a operação. Porém, até ao final da década, os responsáveis da Rohlik pretendem estrear-se em 30 mercados.
Mas o que faz diferente este player? Na prática, quase tudo. Não ‘insistindo’ no modelo de quick-commerce, a retalhista pretende oferecer gamas completas em cinco ou seis segmentos, claro, mantendo a rentabilidade. “Quick-commerce? Não há sustentabilidade financeira nisso, nem lealdade. Nessa pequena dark store, não podemos criar uma proposta de sortido que os clientes possam gostar”, afirnou Tomáš Čupr, CEO da empresa.
Com presença em 10 cidades na Áustria, República Checa, Alemanha, Hungria e Roménia, ao contrário das tradicionais ofertas de quick-commerce, a Rohlik oferece 17.000 itens no total, em comparação com os entre 1.500 e 4.000 de uma empresa de flash delivery.
O aspeto mais diferenciador da Rohlik? A entrega é feita a partir de centros de distribuição automatizados para os quais a empresa desenvolveu o seu software próprio. Os robots trabalham três vezes mais rápido do que os humanos, auxiliando na tarefa de preparação das encomendas.
Do Q-commerce ao figital. Há uma revolução nas entregas de última milha
