Uma perda desconhecida de 1,03% do volume total de vendas, ou seja, 147 milhões de euros, foi o valor dado a conhecer na 3.ª edição do Barómetro Nacional da Quebra no Retalho, pelo estudo da Gateway Portugal em parceria com PremiValor. Este valor representa uma descida relativamente ao anterior em que se registou 1,16% de Quebra, o correspondente a 177 milhões de euros.
O estudo destaca também o facto do investimento em equipamentos anti-furto ter correspondido, em
Carlos Truta, director-geral da Gateway Portugal, explica que “existem muitos estudos sobre a realidade do Retalho no geral, mas a importância dos parceiros nacionais deste sector é fulcral para o entendimento das suas reais necessidades. Porque a cultura Europeia e mundial não é a cultura de cada país, estudos internacionais são excelentes para comparativos da situação do nosso país com a de outros, mas acabam, por vezes, por não reunir as especificidades da realidade portuguesa”.
O estudo indicou que de entre os produtos mais furtados ao nível da grande distribuição encontram-se as bebidas alcoólicas (22%), os cosméticos (24%) e as lâminas de barbear (13%). Os cosméticos (13%) encontram-se entre os artigos indicados como prioritários ao nível de protecção, seguidos pelos acessórios de moda (12%), CD/DVD/jogos (9%) e têxtil lar (9%). Registou-se também que as categorias com maiores quebras em função do volume de vendas são a de Desporto, Animais e Jardim e Health & Beauty.
Esta foi a terceira edição de apresentação deste estudo que teve início em 2008.