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Retalhistas desembolsaram mais de 100M€ em comissões de cartões de crédito e débito

Pagamentos com cartão de estrangeiros aumentam 10

As grandes superfícies comerciais pagaram, em 2011, mais de 100 milhões de euros em comissões pela utilização de terminais de pagamento eletrónico (crédito e débito). “São custos insuportáveis”, afirmou Luís Reis, presidente da Associação Portuguesa das Empresas da Distribuição (APED).

“Num contexto de crise, os custos das empresas estão debaixo de um escrutínio muito grande”, acrescentou Luís Reis.

A despesa com os pagamentos eletrónicos já levou alguns comerciantes, sobretudo do comércio tradicional, a não aceitarem Multibanco, avança o jornal Público.

 

Também o Pingo Doce está a testar a possibilidade de deixar de aceitar cartões de crédito nos seus supermercados.

Àquele jornal, Fernando Adão da Fonseca, presidente da Unicre, admitiu que as negociações em curso para rever as taxas cobradas pelo serviço “vão chegar a bom porto”, pondo (para já) fim a uma disputa do grande comércio que se desenrola há largos anos. “Acredito que a redução das taxas vai acontecer”, garantiu, sublinhando que a Unicre é um “aliado da grande distribuição”.

 

Há anos que as grandes superfícies criticam a cobrança de comissões “excessivas”, tendo movido queixas contra a Visa, a Unicre e a SIBS por alegadas práticas restritivas de concorrência, entretanto arquivadas pela Autoridade da Concorrência, relembrou Luís Reis.

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