Quantcast
 

Restauração indignada com afirmações da secretária do Estado

Restauração indignada com afirmações da secretária do Estado

A Direção da AHRESP ficou desagradada com as afirmações da secretária de Estado do Turismo numa entrevista hoje (28 de setembro) publicada pelo semanário “Sol”. As declarações prestadas pela secretária dizem que o verão correu “razoavelmente bem” ao Turismo de Portugal, sobretudo, quando justifica a recusa do Governo em baixar a taxa do IVA na restauração, compromisso, este, assumido no assinado pelo Estado português com a troika.

Para a AHRESP, “a secretária de estado parece pretender esconder dos portugueses o fracasso que constituiu a tentativa de aumentar, a receita fiscal com a subida da taxa do IVA na restauração, sendo ainda certo que todas as projeções conhecidas indiciam que a manutenção da taxa máxima do IVA em setores como a Restauração provocará em 2013 o colapso desses setores e a queda abrupta da receita do Estado”.

O último relatório do ministério da economia publicado em junho, mostra como o setor da restauração é afetado, em 2012, pelo desemprego.

 

De acordo com os dados revelados pelo INE e publicados pelo Ministério da Economia, o setor já perdeu 33 mil postos de trabalho entre o primeiro trimestre de 2011 e igual período de 2012, enquanto o número de insolvências declaradas cresceu 98% entre os mesmos períodos”.

Este estudo foi realizado por duas entidades independentes, a sociedade de advogados Espanha & Associados e a consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) e, mostram as perdas que o setor da restauração irá sofrer caso a receita do IVA se mantenha até 23% em 2013.

 

José Manuel Esteves, secretário-geral da AHRESP, refere que “preocupa-nos o autismo da Secretária de Estado do Turismo e a sua insensibilidade aos argumentos e às alternativas que os parceiros sociais lhe apresentam. Está provado que a subida do IVA na Restauração, em 2012, foi um tiro no pé, mas pelos vistos não há qualquer intenção de corrigir o rumo”.

Em resposta às declarações feitas pela secretária do Estado do turismo, a AHRESP diz que “os dados em que tal opinião assenta (resultados até julho) são conhecidos e revelam uma quebra da atividade, só na Hotelaria, traduzida em menos 96,1 mil dormidas do que no ano passado e menos 114,8 mil hóspedes, com uma quebra de receita de menos 25 milhões de euros. Se isto é correr bem…”

 

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever