Um relatório da Wunderkind (WunderIndex), divulgado em 2023, mostra que apesar do crescimento abrupto do e-commerce ainda há margem para retalhistas e marcas melhorarem a sua performance em termos de online.
De acordo com os dados coligidos por este estudo, quase dois quintos dos retalhistas não usam qualquer forma de captura de dados durante as experiências dos consumidores nas suas lojas online. Mas há mais. De acordo com os mesmos dados, 37% das insígnias não usam qualquer recolha de dados durante a primeira vez que um potencial cliente acede ao seu site.
Analisando quase uma centena de marcas de comércio eletrónico no Reino Unido, durante um período de seis meses, estima-se que os factos anteriormente anunciados estejam a levar a uma perda potencial de 10% das receitas que poderiam ser geradas.
Para se ter uma ideia, no final de 2020, o CPC (custo por clique) nas plataformas de redes sociais aumentou para um retalhista entre os 20 e os 60%, sendo que plataformas convencionais como Facebook ou Instagram apresentaram uma queda de conversões em torno dos 30%.
De acordo com o WunderIndex, 93% dos sites analisados não incluíam também qualquer caixa de consentimento de recolha de dados, ficando, por isso, abaixo do esperado em termos de melhores práticas no que diz respeito ao GDPR.
Dos retalhistas que participaram no estudo e com recursos de recolha de dados, 86% solicitaram aos seus visitantes uma morada de email, sendo que apenas 6% apresentavam a possibilidade de ficar também com o número de telemóvel do consumidor.
Com dados de um outro estudo a consumidores no Reino Unido a mostrar que o email continua a ser a forma mais conveniente (84%) em termos de comunicação para e-commerce, 32% diz também considerar as mensagens de texto diretas como uma forma relevante de ser contactado, o que exprime uma subida de 6% em relação aos resultados do ano anterior (2021).