As famílias portuguesas esperam gastar, em média, 393 euros nas compras de regresso às aulas, um valor inferior ao previsto no mesmo período em 2016, em que os gastos previstos eram de 455 euros (-62 euros). A conclusão é do mais recente estudo do Observador Cetelem, que indica que a maioria das famílias portuguesas só faz as compras de regresso às aulas duas semanas antes de o ano letivo começar.
De acordo com o estudo, em relação ao ano passado, mais famílias preveem gastar entre os 250 e 750 euros, representando mesmo a maior fatia dos inquiridos (61%). Regista-se também uma diminuição significativa do número de agregados que contam gastar mais de 1000 euros no regresso às aulas (10% versus 4%).
As principais despesas serão com material escolar essencial, como mochilas, cadernos e canetas, assim como com materiais para a prática desportiva e materiais de apoio didático. Para além disso, o estudo indica que para a maioria dos portugueses (59%) a compra de material escolar e dos livros para os filhos é feita num momento único. Já os adultos que estudam preferem comprar ao longo do ano.
“As famílias aproveitam as promoções nas semanas que antecedem o regresso às aulas, que são cada vez mais vantajosas. Por outro lado, temos hoje uma oferta cada vez mais alargada, desde papelarias, hipermercados e lojas online, que vieram aumentar a concorrência no setor e, consequentemente beneficiar o consumidor. Estes fatores estão entre as razões que justificam as intenções de gasto expressadas pelas famílias”, explica Pedro Camarinha, Diretor Distribuição do Cetelem.
