Trata-se de uma continuação da campanha “COMPRO o que é nosso”, lançada em 2006, com vista a incentivar o consumo de produtos portugueses, mas agora sob a assinatura “Portugal. A minha primeira escolha”.
A apresentação desta nova campanha decorreu a 8 de Julho, no edifício novo da Assembleia da República, com a presença de Rui Vieira (Presidente da Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional) e Paulo Nunes de Almeida (Vice-presidente da AEP).
«Apelo a todos os portuguesas para que consumam aquilo que é nosso. Às vezes pelo mesmo preço ou por preço inferior têm a capacidade de comprar produtos portugueses», disse Rui Vieira.
A primeira grande mensagem desta campanha é de que a manutenção de postos de trabalho depende decisivamente das opções de compra dos consumidores portugueses. A AEP defende que se cada português comprar diariamente 10 euros de produtos produzidos em Portugal assegura cerca de 950 mil postos de trabalho. Se, em alternativa, substituir esse consumo pelo de produtos produzidos no exterior, contribui para o encerramento de muitas empresas e para o desemprego de milhares de trabalhadores.
As cinco mensagens da campanha de comunicação da AEP assentam na ideia de que, ao optaram por produtos produzidos em Portugal, os consumidores estão a contribuir para consolidar o emprego, aumentar a riqueza nacional (PIB), favorecer o redimensionamento das empresas, incentivar a internacionalização e reforçar a sua própria auto-estima.
«Quando há dois anos lançámos o projecto “COMPRO o que é nosso”, com vista a gerar valor acrescentado, não fazíamos a mínima ideia das voltas que o mundo ia dar. Muito mudou, na altura havia uma forte tendência para a população adquirir o que vinha do exterior», salientou Paulo Nunes de Almeida.
Esta campanha promove ainda a ideia de que ao escolherem os produtos portugueses os consumidores contribuem para melhorar o seu nível de vidas e dos seus conterrâneos, sendo simultaneamente protagonistas de um Portugal moderno, competitivo e aberto à globalização.