O aumento da procura externa irá resultar num crescimento das exportações de 3,4% em 2014 para 3,7% em 2015 e, em seguida, de cerca de 4% por ano no período 2016-18. Esta evolução resulta da recuperação dos Estados Unidos da América e do Reino Unido que, associada a um Euro mais fraco, estão a apoiar as economias menos competitivas na área do Euro.
De acordo com o estudo da EY, apesar da perspetiva de crescimento mais forte em 2015, “o legado da crise significa que a recuperação será mais lenta do que em períodos anteriores. As famílias, empresas e governos em quase todos os países terão de continuar a conter o crescimento da despesa, a fim de reduzir os níveis de dívida.”
Tom Rogers, assessor económico da EY Eurozone Forecast, explica que “uma maior certeza no sector bancário, um Euro mais fraco e a queda dos custos de energia são todos fatores favoráveis para uma melhor perspetiva económica na Zona Euro em 2015. Mas vai levar algum tempo até que o crescimento dos salários regresse a ritmos “normais”, face ao elevado stock de dívida que leva muitos Governos a contenção de gastos, resultando em taxas de crescimento reduzidas para os próximos anos “.