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Centromarca

Marca Portugal necessita de ter mais consistência

Marca Portugal necessita de ter mais consistência

“É necessário criar uma mensagem mais consistente da marca Portugal no estrangeiro”, a declaração é de Rui Miguel Nabeiro, administrador da Delta Cafés durante a conferência “O que podem fazer as marcas portuguesas pela imagem de Portugal”organizada pela revista Marketeer.

Rui Miguel Nabeiro referiu ainda que “durante anos o país foi apresentado de uma forma, depois passámos a ser a Europe’s West Coast agora não se sabe bem o que somos, o que não ajuda a melhorar a imagem de Portugal nos mercados externos”.

O responsável esteve presente numa mesa redonda onde também participaram Martim Guedes, administrador da Aveleda, João Paulo Girbal, presidente da direção da Centromarca, Paulo Campos Costa, diretor de marca da EDP e Luís Saramago, diretor de marketing da Renova. A conferência realizou-se hoje (quinta, dia 27 de outubro) no Museu do Oriente, em Lisboa

 

Luís Saramago da Renova, indicou que única forma da marca Portugal se afirmar em mercados estrangeiros “é através da aposta na inovação e na diferenciação”. No caso da Renova, indicou: “estamos presente em mercados difíceis e maduros, por isso invertemos os valores através da inovação dos nossos produtos, e passou a existir uma perceção diferente do mercado com um produto quase bizarro (papel higiénico preto)”.

Por sua vez, Martim Guedes, administrador da Aveleda não concorda com ideia – discutida durante a mesa redonda – de que Portugal possa ter uma má imagem no exterior. “Há sim um desconhecimento do que Portugal faz. Temos recursos humanos ótimos e somos dos povos mais criativos e engenhosos que há”, sublinhou. João Paulo Girbal, da Centromarca indicou que interessa sim saber o valor que as marcas criam para Portugal e quais as marcas que o fazem”.

 

Contudo, algumas das marcas não fazem questão afirmar a sua origem. Luís Saramago referiu que depende dos mercados, mas quando está em negociações com, por exemplo, o Carrefour em França não acrescenta valor indicar que somos uma marca portuguesa, “claro que não escondemos a origem, mas não fazemos grande menção”, indica.

O mesmo acontece com a Delta, de acordo com Rui Miguel Nabeiro “dizer que o café Delta é português gera diferenciação em Espanha, mas noutros mercados da Europa já não tanto”. 

 

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