A Jerónimo Martins revelou que as vendas cresceram 22,1% para 22,5 mil milhões de euros durante os primeiros nove meses do ano. Por sua vez, o EBITDA cresceu 18% atingido os 1,6 mil milhões, com a respetiva margem a fixar-se nos 7,1%. O resultado líquido atingiu os 558 milhões, uma melhoria de 33%.
Apesar dos resultados, o grupo nota que a margem do EBITA caiu 24 p.b face aos mesmo período do ano passado, resultado do investimento em preço e a inflação registada ao nível dos custos.
O peso da Biedronka nas vendas aumentou este ano, correspondendo agora a 70,4% do total quando comparado aos 69,2% no mesmo período em 2022. O crescimento das vendas foi de 24,2%. Já em vendas like-for-like (LFL) foi de 17,8%.
O Pingo Doce, por sua vez, viu o seu peso reduzir de 17,7% para 15,8%. O crescimento das vendas foi também o menor entre as empresas do grupo, de apenas 8,8% no total de vendas e 7,9% em LFL.
“Para este forte desempenho contribuiu decisivamente a nossa determinação em manter os preços baixos, sem nos desviarmos da melhoria constante da oferta e da experiência de compra que proporcionamos a quem nos visita, e da execução do programa de investimento que definimos. Estamos conscientes de que, nos próximos meses, continuaremos a ter de gerir a pressão sobre os negócios resultante do cruzamento de duas forças contrárias: a queda acentuada da inflação alimentar e a forte inflação dos custos”, explica o presidente e administrador-delegado da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos.