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Lucro da Jerónimo Martins cai 30,7% no primeiro trimestre

Lucro da Jerónimo Martins cai 30,7% no primeiro trimestre Direitos Reservados

No primeiro trimestre, o lucro da Jerónimo Martins caiu 30,7% para os 97 milhões de euros, comparativamente aos 140 milhões registados no mesmo período do ano passado, anunciou a retalhista em comunicado de imprensa.

Apesar da queda, a dona do Pingo Doce registou uma subida nas vendas de 18,6%, para os 8,1 mil milhões de euros, refere a comunicação.

 

Ainda em comunicado, e de acordo com a retalhista, a descida no que toca ao lucro é influenciada pela dotação inicial de 40 milhões de euros para a criação da Fundação Jerónimo Martins.

Já o EBITDA consolidado cresceu 13,9%, para os 508 milhões de euros, “enquanto a respetiva margem, como antecipado, foi pressionada pelo investimento em preço e pela inflação nos custos, reduzindo-se 26 pontos-base em relação ao mesmo período do ano anterior”, esclarece a empresa.

 

Em Portugal, as vendas do Pingo Doce cresceram 8,3% para os 1,2 mil milhões de euros. Segundo a comunicação da retalhista, “o Pingo Doce manteve uma intensa estratégia promocional e registou um robusto crescimento das vendas, impulsionado também pela categoria de meal solutions. O bom progresso dos volumes e o efeito positivo de calendário mais do que compensaram a deflação registada no cabaz”.

Relativamente à polaca Biedronka, as vendas atingiram os 5,8 mil milhões, mais 18,8% do que no primeiro trimestre do ano passado. Por sua vez, as vendas da Hebe (loja de cosméticos presente na Polónia e na Chéquia) atingiram os 130 milhões de euros, um crescimento de 39,2% face ao mesmo período do ano passado.

 

“Entrámos em 2024 conscientes de que a conjugação da deflação alimentar com a inflação nos custos iria intensificar o ambiente concorrencial nos diferentes mercados, em especial na Polónia. Mantivemos, por isso, um foco inabalável na liderança de preço como forma de continuar a crescer volumes e a reforçar as nossas posições competitivas. A consistência e assertividade na execução desta estratégia levaram todas as insígnias do Grupo a entregar, nos primeiros três meses do ano, crescimentos de vendas na mesma base de lojas”, referiu Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado.

O comunicado dá ainda conta que a Assembleia Geral de Acionistas, realizada no passado dia 18, aprovou a proposta do Conselho de Administração de distribuir um dividendo de 0,655 euros por ação (valor bruto), num valor total de 411,6 milhões de euros, que será pago a 15 de maio próximo.

 

 

 

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