No entanto, como fez saber Emanuel Besnier, chairman da Lactalis, em comunicado, “temos um plano de crescimento ambicioso para a Parmalat, queremos torná-la na empresa italiana de referência no mercado de laticínios”. Acrescentando ainda que “as duas empresas teriam, juntas, um saldo anual de cerca de 14 mil milhões de euros, o que as tornaria no primeiro grupo mundial do setor”.
Segundo avançou o jornal Público, à saída de uma cimeira em que esteve com o presidente francês, Silvio Berlusconi terá dito que não considerava a OPA “hostil” e que pelo contrário seria um “desejo comum” dos dois países “conseguirem criar grandes grupos internacionais, que podem fazer frente à concorrência global”.
Estas declarações, no entanto, são contraditórias com as ações levadas a cabo pelo Governo italiano nas últimas semanas que tem procurado impedir aquisições, permitindo, inclusive, ao Ministério das Finanças adquirir participações em companhias nacionais consideradas estratégicas, como é o caso da Parmalat.