O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), em parceria com o Grupo Jerónimo Martins (GJM) e o Agrupamento de Escolas Pintor Almada Negreiros (AEPAN), encontrou colocação no mercado de trabalho para 27 jovens migrantes que integraram o ‘Capacitação 4 Job’, um programa integrado de ações de capacitação profissional para jovens estrangeiros em situação de risco de exclusão social.
Numa nota enviada às redações, o Grupo Jerónimo Martins explica que “o objetivo dos responsáveis do programa é que o sucesso alcançado no ‘Capacitação 4’ Job inspire outros empresários e gestores a unirem forças e integrarem futuros projetos com as mesmas características de formação e inclusão.”
Com uma duração de 18 meses, o projeto formou jovens migrantes em situação de vulnerabilidade social através de um programa integrado de formação profissional com atividades no domínio da valorização pessoal para a empregabilidade, nomeadamente soft skills ou aquisição de competências transversais.
Ao todo, o programa apoiou 46 jovens que tiveram a oportunidade de frequentar estágios e ações de voluntariado a que esteve associado o desenvolvimento de competências pessoais, sociais, relacionais e profissionais, fomentando a participação cívica e integração na comunidade.
A formação prática em contexto de trabalho realizou-se em diversas áreas do Grupo Jerónimo Martins, nomeadamente em lojas ‘escola’ Pingo Doce situadas na Grande Lisboa e na Cozinha Central de Odivelas.
De acordo com André Costa Jorge, diretor do JRS-Portugal, “o sucesso alcançado com este programa poderá servir para desafiar outras empresas a juntarem-se a esta luta de inclusão social das pessoas mais desfavorecidas da nossa sociedade. Queremos inspirar outros empresários a apostar em jovens que precisam desta mão para se realizarem na nossa sociedade, que queremos inclusiva e que sabe acolher”.
Já Susana Correia de Campos, Head of Employee Relations do Grupo Jerónimo Martins, afirma que “foi com enorme empenho e motivação que o Grupo Jerónimo Martins se juntou à JRS neste projeto. Fazer a diferença na vida de alguém que, em condições normais, não teria acesso a um percurso profissional, através de uma oportunidade de trabalho, reforça a importância da nossa intervenção enquanto grande empregador e é sem dúvida, a nossa maior recompensa.”