O Grupo Jerónimo Martins registou, em 2008, vendas líquidas consolidadas no valor de 6.887 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 28,7% em relação a 2007.
Estes valores tiveram como origem três factores: índices de crescimento, numa base comparável, do Pingo Doce (+11,2%), em Portugal, e da Biedronka (+20,1%), na Polónia, muito superiores à média do sector; abertura de um total de 172 novas lojas; e integração com sucesso das ex-lojas Plus, adquiridas em 2008, e que permitiram ampliar a rede Pingo Doce com 77 novas unidades e dotar a rede Biedronka de 205 novas lojas.
Segundo Alexandre Soares dos Santos, presidente de Jerónimo Martins, o desempenho do Grupo «permitiu-nos atingir os ambiciosos níveis de crescimento Like-for-Like», além de poder «cumprir o agressivo plano de expansão e de integração de lojas».
Em Portugal, o grande destaque vai para a estratégia da Companhia Pingo Doce, que assentou num forte plano de crescimento orgânico, de que resultou a abertura de 17 novas lojas, bem como a já referida integração de 77 ex-lojas Plus, que contribuiu com 131 milhões de euros para as vendas totais, e a adaptação para o seu modelo de negócio das lojas mini-hiper do Feira Nova.
Na Polónia, a Biedronka teve um aumento de 37,2% em moeda local, tendo a companhia terminado o ano de 2008 com 1.359 lojas. Além da já referida integração de 205 ex-lojas Plus, o que contribuiu com 106 milhões de euros para as vendas totais da insígnia, a Biedronka abriu mais 154 lojas.
O presidente do Grupo afirma que em 2009 «conseguiremos superar as dificuldades se continuarmos a saber ler a realidade do mercado e a desenhar as estratégias mais acertadas, sempre focadas na busca da máxima satisfação do consumidor».