A digitalização acelerada durante os últimos anos, que teve por consequência uma alteração dos hábitos de consumo alicerçada no crescimento do e-commerce, está agora a conhecer uma nova fase com a chegada da Inteligência Artificial.
De acordo com notícias publicadas internacional, o impacto desta tecnologia já está a ser sentido de forma concreta, com dados da Statista a dizer que o crescimento da IA no retalho, em 2021, foi de 29,7%, representando 4840 milhões de dólares. A expetativa é que até 2028 este valor cresça e atingia, aí, o patamar de 31.180 milhões de dólares.
Em termos de utilizações, tanto nos Estados Unidos como na Europa as opiniões parecem coincidir, esperando-se que a IA possa ajudar no e-commerce em áreas como a personalização (70% de respostas), motor de busca do site (54%), marketing (43%), apoio ao cliente (34%) e vendas (28%).
Retalho de moda pode ser o mais ‘beneficiado’
No caso específico do segmento de moda, a inteligência artificial posiciona-se há anos como um agente indispensável no que é a transição do setor. Muitas são as inovações que têm sido introduzidas no mercado e, segundo o site InfoRetail, o mercado global de IA na moda atingiu 270 milhões de dólares em 2018, sendo que as previsões do site Statista apontam para uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 36,9% entre 2019 e 2027.
Mas como se traduz isto em termos de faturação? A incursão da inteligência artificial no mundo da moda, segundo a expetativas, é que possa gerar até 4,4 mil milhões de dólares até 2027.
Uma aplicação prática desta tecnologia está relacionada com o atendimento. Imagine um personal shopper virtual, que pode ser treinado com os segredos do estilo e das tendências da temporada de moda, bem como com informações específicas sobre os produtos disponíveis numa loja online e todos os detalhes da coleção. A informação é apresentada de forma ágil, existindo um ‘atendimento’ muito mais profundo.