A IKEA Foundation, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a What Design Can Do (WDCD) lançaram o desafio ‘What Design Can Do – Refugee Challenge’, que tem como objetivo promover a integração e receção de refugiados em áreas urbanas e demonstrar a capacidade do design para mudar o mundo.
Dirigida a criativos e designers , a iniciativa já abriu as candidaturas, que devem apresentar “soluções inovadoras para a integração de refugiados em contexto urbano”, segundo o IKEA. Do número total de projetos serão selecionados cinco, a anunciar a 1 de julho deste ano, em Amesterdão.
Cada um dos projetos finalistas receberá um financiamento de até 10 000 euros e apoio especializado para a concretização nas etapas de desenvolvimento de protótipos e implementação.
De acordo com o ACNUR, mais de 60% dos 19 milhões de refugiados no mundo vivem em zonas urbanas, um número com tendência para aumentar. “Os desafios que a sociedade enfrenta atualmente, na acomodação e acolhimento de refugiados, são demasiado complexos para os governos locais e organizações humanitárias. E, embora, por toda a Europa tenham emergido movimentos voluntários de cidadãos que rapidamente ofereceram uma resposta humanitária, é igualmente necessária a intervenção de designers para lidar com as necessidades de longo prazo de tantos novos moradores. É, neste contexto, que nasce este projeto que busca mentes criativas para chegar a conceitos inteiramente novos”, explica o IKEA.
“A IKEA Foundation apoia refugiados e comunidades em situação de risco um pouco por todo o mundo, mas tendo em conta a amplitude atual da crise de refugiados na europa é necessário fazer muito mais. Estamos numa posição privilegiada para promover a inovação trazendo ao terreno parceiros inesperados e soluções de combate aos novos desafios sociais”, explica Jonathan Spampinato, Diretor de Planeamemto Estratégico e Comunicação da IKEA Foundation. “Estamos muito entusiasmados com este desafio e não temos dúvidas de que vão surgir soluções bastante inovadoras dos pontos mais inesperados”.
O ‘WDCD Refugee Challenge’ decorrerá ao longo de todo este ano e estrutura-se em sete etapas: apresentação de propostas, fase de feedback, melhoria de propostas, seleção, decisão do júri, anúncio dos cinco finalistas e concretização, com a entrega do prémio monetário e apoio especializado na implementação.