As empresas, a nível nacional, têm apostado cada vez mais em igualdade de género, colocando o conceito nos seus planos estratégicos, de forma a alcançarem um maior número de mulheres em cargos de chefia, de direção ou em posições maioritariamente preenchidas por homens.
O El Corte Inglés, em Portugal, anunciou que a direção da empresa é composta por 55% de mulheres, perfazendo 12 no total. No entanto, a retalhista avança também que não é apenas nos cargos de direção que as mulheres estão em igualdade ou maioria, pois o efetivo do El Corte Inglés é constituído maioritariamente por mulheres, tendo uma representação de 66%.
Já nos cargos de chefia, a empresa afirmou que a percentagem, por género, é equilibrada, com 50,2% de homens e 49,8% mulheres.
Em 2021, o El Corte Inglés aderiu à meta nacional para a igualdade de género, assumindo o compromisso de alcançar 40% de mulheres em cargos de decisão até 2030, tendo, aos dias de hoje, já ultrapassado a marca.
No mesmo sentido, também a Danone, em Portugal, anunciou ter conseguido alcançar a paridade de género na empresa, reforçando o seu compromisso com a inclusão e a igualdade de género no local de trabalho.
“Este compromisso com o talento neutro em termos de género também se traduz no crescimento orgânico do talento feminino em áreas tradicionalmente dominadas por homens”, refere a empresa em comunicado.
Desta forma, a Danone anunciou que 50% das mulheres desenvolvem a sua carreira profissional em áreas como o departamento comercial, TI e operações.
No departamento comercial, por exemplo, as mulheres representam 45% da força de trabalho. “Trata-se de um número significativo, uma vez que esta é uma área ainda muito dominada pelos homens, tanto no sector como na profissão”, refere a Danone em comunicado.
Por outro lado, no departamento de Operações, as mulheres representam 46% da força de trabalho. Nesta área, ocupam cargos relacionados com engenharia, “uma fonte de talento maioritariamente representada por homens”, tendo a empresa revelado que “a tendência está a mudar, uma vez que as últimas contratações mais jovens ou juniores são perfis femininos”.
“Também podemos afirmar que na Danone não existem diferenças salariais entre homens e mulheres”, refere o comunicado da empresa, que afirmou ainda acreditar que “os colaboradores e as marcas devem representar a sociedade pluralista em que vivemos”, explicou Emma Temes, diretora de recursos humanos da Danone Portugal.