Lagarde mostrou, durante as reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial, em Tóquio, que está contra a prioridade aos cortes na despesa e aumentos de impostos, “por vezes é melhor ter um pouco mais de tempo”, segundo o Financial Times.
O jornal Público explica que, o FMI já disse anteriormente existirem argumentos para dar mais tempo à Grécia, mas “foi a primeira vez que Lagarde disse concordar com o prolongamento dos prazos que tem vindo a ser pedido pelo Governo do primeiro-ministro grego, Antonio Samarras”.
O Fundo Monetário Europeu alertou para que os governos têm subestimado sistematicamente os efeitos recessivos da austeridade. Deste modo, Lagarde diz “dada a reavaliação do impacto da austeridade no produto, já não é sustentável para os governos europeus agarrarem-se às metas do défice orçamental do crescimento for dececionante”.