A WGSN realizou um estudo sobre as tendências seguidas pelos jovens, tentando descodificar os conceitos como tribo social e quais as melhores estratégias das marcas para chegarem a esta faixa etária.
Em termos do mercado de vestuário, o que se destina aos jovens não tem sido afectado pela recessão económica ao contrário de outros. A directora de conteúdos da WGSN, Juliet Warkentin, afirma que “este mercado continua a comprar os produtos que contribuem para o reflexo do seu próprio estilo e personalidade”. “Os jovens lutam para conseguir um emprego, mas quando encontram artigos que gostam, não hesitam em comprá-los”, acrescenta.
Um aspecto fundamental para perceber a evolução das modas é o conceito de tribo social, algo que faz com que as tendências não tenham uma definição local mas se estendam a uma escala global sob a influência de blogs e redes sociais, por exemplo. Torna-se fundamental compreender que os jovens se definem cada vez menos pela idade.
Jovens cada vez mais maduros
Juliet Warkentin menciona na apresentação do estudo que “as crianças estão a crescer cada vez mais rápido – os nossos 12 anos equivalem, hoje em dia, aos 20.” Concluindo que “enquanto os mais velhos querem parecer mais novos, os mais novos estão a tornar-se mais maduros cada vez mais cedo.”
A autenticidade torna-se fundamental para as marcas que se direccionam a este publico alvo. O conselho que a WGSN tem para estas marcas é que “tanto as marcas como os retailers têm de apostar fortemente em produtos com os quais os jovens se identifiquem.”
Terminando com a ideia de que “uma marca que seja pessoal e que consiga envolver e chegar ao consumidor tem quase tudo o que é preciso para ter sucesso.”