Empresas em todo o mundo têm desenvolvido perfis em redes sociais como o facebook ou youtube para conseguirem falar com clientes de uma forma rápida e barata. O estudo da TNS revela que, se esses esforços não forem cuidadosamente direcionados, cerca de metade serão desperdiçados.
Este estudo mostra que 57% das pessoas nos mercados desenvolvidos não se querem envolver com as marcas através das redes sociais. Apesar disso, os portugueses estão um pouco mais disponíveis para as marcas já que são apenas 40% aqueles que assumem uma atitude de rejeição. A par deste fenómeno, temos um incremento elevado dos conteúdos produzidos pelos consumidores, sendo 43% os consumidores portugueses que atualmente fazem comentários online sobre marcas.
O resultado é um grande volume de “ruído” que está a poluir o mundo digital e a tornar cada vez mais difícil que as marcas sejam ouvidas, representando uma maior ameaça para as empresas que tentam dialogar com os consumidores online.
“Conquistar e manter clientes é mais difícil do que nunca”, disse Matthew Froggatt, Chief Development Officer da TNS. “O mundo online apresenta, sem dúvida, grandes oportunidades para as marcas, no entanto, só através da implementação de estratégias de marketing precisas e à medida é que será possível reconhecer esse potencial. Escolher o canal errado, ou simplesmente adicionar à cacofonia do ruído online, aumenta o risco de perda de clientes potenciais e afeta o crescimento do negócio”, acrescentou.
Embora 46% dos consumidores portugueses admitam que as redes sociais são um bom lugar para saber mais sobre os produtos, o estudo mostra que as marcas devem aproveitar o mundo digital com mais cuidado se quiserem usá-lo em seu proveito e aprofundar as suas relações com clientes atuais e potenciais.
“O lixo digital é a acumulação de milhares de marcas que correm para o online sem pensarem com quem querem falar e porquê. Muitas marcas têm reconhecido a vasta audiência potencial disponível nas redes sociais; no entanto, não estão a conseguir compreender que esses espaços pertencem ao consumidor e que a sua presença deve ser equilibrada e justificada”, sublinhou Froggatt.